Na noite entre sábado, dia 14 e domingo, dia 15, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil deverão adiantar os relógios em uma hora. Segundo o governo federal, a ideia é que as três regiões aproveitem o máximo de luz solar, para economizar energia elétrica, até o dia 18 de fevereiro de 2018, quando acaba oficialmente o horário de verão.
No horário de verão que começou no ano passado e durou até o começo deste ano, foram economizados quase R$ 160 milhões, segundo balanço do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A economia foi atribuída à redução do uso das usinas térmicas durante o período.
Apesar disso, uma pesquisa realizada pelo Ministério de Minas e Energia e do Operador Nacional do Sistema Elétrico concluiu que o horário de verão não é mais tão eficiente como no passado. Segundo o estudo, a mudança no perfil da sociedade mudou com o passar do tempo: hoje em dia, muitas pessoas não seguem mais o horário tradicional de trabalho e, com isso, passam a chegar em casa já no período da noite.
Essa análise chegou a colocar em discussão a eficácia do horário de verão e o governo federal avaliou se haveria adesão para este ano. No entanto, o ministério confirmou que o horário de verão estará valendo a partir do dia 15. Nos próximos anos, a medida ainda não está confirmada.
O proprietário de uma sorveteria na rua do Comércio, Márcio Galetti, contou em entrevista à Gazeta que o Horário de Verão é propício ao seu comércio e aos demais estabelecimentos alimentícios da cidade, melhorando a economia local. “O pessoal sai do trabalho no período do dia e aproveita a luz do sol pra praticar exercícios ou para vir se refrescar tomando um sorvete”, falou.
Além da economia local, Márcio afirmou que o Horário de Verão também garante uma melhora na economia do país, pois parte da população nacional acorda uma hora mais cedo e aproveita por mais tempo a luz do Sol. Porém, critica o modo que o governo brasileiro aplica a economia para a população. “Como o verão já tem dias longos, isso favorece mais ainda para gastarmos menos energia. Mas o governo deveria aplicar o que é reservado para ele dessa economia de energia no bem-estar da população. O que assistimos hoje é uma onda de corrupção que complica a vida dos pobres, sendo que essa medida deveria melhorar a vida da população”, afirmou.