Em audiência pública apresentada pelo médico veterinário Alessandro de Souza, pela enfermeira de vigilância em saúde Sandra Regina Biaco e Rita de Cássia Gadiani da vigilância epidemiológica na última terça-feira, dia 24, no auditório do PPA foi discutido o plano de contingência, assistência, vigilância e controle das arboviroses (dengue, chikungunya e zika) para o ano de 2018.
O plano se define como um conjunto de atividades relacionadas a vigilância epidemiológica e entomológica, controle da população do vetor e assistência médica, cuja intensificação e integração devem resultar em maior eficiência no controle da dengue em Vargem Grande do Sul. Ele foi elaborado por uma equipe intersetorial formada por vigilância sanitária, vigilância entomológica/controle vetorial, vigilância sanitária, atenção básica/programa de saúde da família, assistência laboratorial pública e privada, assistência ambulatorial pública e privada, assistência hospitalar pública e privada, área de planejamento, avaliação, orçamento e finanças, e também o grupo interdepartamental: Educação, Obras, Meio ambiente, Serviços urbanos e rurais, Finanças juntamente com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE).
Durante a audiência, foi explicado o que cada setor fará e suas responsabilidades em caso de surgimento de casos dessas doenças na cidade. Também foi falado que ao surgir um caso suspeito e ele ser confirmado, deve-se notificar o ocorrido na vigilância epidemiológica para que as medidas de prevenção como a nebulização e eliminação de larvas do mosquito sejam feitas na área ao redor onde a pessoa que contraiu a doença mora.
Também foi informado como proceder com os pacientes que contraíram uma forma mais grave de dengue ou outra arbovirose, ou seja, se um paciente com dengue chegar ao posto de saúde e o caso dele for considerado um tipo mais grave, a unidade deve encaminhá-lo ao PPA ou ao hospital, isso vai variar de acordo com cada caso, e se for necessário o hospital deverá encaminhar o paciente para outras cidades onde existem mais recursos para tratar pacientes com sintomas mais graves.
Casos
Na ocasião, também foi informado que o Ano Dengue agora é o ano normal e não mais do jeito que era classificado antigamente, e que neste ano em Vargem desde janeiro teve 6 casos de dengue e 37 casos suspeitos. Nos quatro primeiros casos, foi feita nebulização nas proximidades da casa onde a pessoa com dengue residia, só não foi possível fazer este processo nos dois últimos casos devido ao fato de não se ter funcionário para fazer o procedimento. A prefeitura possui o equipamento costal para fazer as nebulizações, mas precisa formar uma equipe de funcionários para operá-los, e na audiência Alessandro comentou que pessoas com 60 anos ou mais não podem fazer nebulizações.
Participaram da audiência profissionais dos postos de saúde, tais como enfermeiros e agente de saúde, além do chefe de gabinete Celso Bruno, a diretora de ação social Eva Vilma da Silva Rodrigues, entre outros diretores, como Karine Valentim, do Meio Ambiente, Maria Helena Zan, da Saúde e representantes do Hospital de Caridade.
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