Dengue: 200 casos confirmados

O número de casos de dengue confirmados em Vargem Grande do Sul subiu para 200, conforme dados do Departamento Municipal de Saúde divulgados nesta sexta-feira, dia 10. Até o momento haviam sido realizadas 308 notificações da doença.  A grande maioria dos casos de dengue está concentrada nos bairros localizados acima da SP-215, além da Vila Santana e Vila Santa Terezinha.

Segundo o Departamento de Saúde, o município ainda não declarou epidemia, pois segundo a legislação definida pelo Ministério da Saúde, que leva em consideração o percentual de população, Vargem teria que ter no mínimo 800 casos para que fosse declarado este estado.

À Gazeta de Vargem Grande o Departamento ainda esclareceu a diferença do sorotipo 1 e 2 da doença e os riscos que oferece à população. “Na nossa região até então somente circulou o sorotipo 1, durante todo este tempo, esta circulação contínua faz com que a imunidade a esta doença seja aumentada e os sintomas da dengue sejam menores ou até nem sentidos pela população exposta. Com a entrada de um novo sorotipo, toda a população está exposta a esta nova ameaça, sem nunca ter tido contato com esta nova forma de dengue. Isso faz com que os sintomas sejam mais marcantes e todos sintam o efeito da dengue aumentando com isso a número de pessoas que procuram assistência”, esclareceu.

“Pesquisas apontam que a circulação do sorotipo 2 (DENV-2) causa um maior surto e manifestações graves da doença quando comparado aos outros 3 sorotipos da dengue, tendo também uma maior variabilidade genética o que pode explicar a chegada de novos surtos”, completou.

De acordo com as informações fornecidas, a infecção por dengue tem sintomas variados e diferentes níveis de gravidade, pode causar desde uma infecção indetectável até quadros de hemorragia e choque, com evolução para óbito. Com a circulação do DENV 2, já que a maioria da população não está imunizada especificamente para esse sorotipo, o que pode levar a um aumento do número de infecções. “Portanto o cuidado na assistência aos pacientes é primordial para a não evolução do quadro da doença e a atenção quanto aos criadouros precisa ser redobrada, pois se o mosquito não nascer, não temos dengue”, completou.

Foto: G1

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