De acordo com Mario, os vargengrandenses que participaram foram o professor Achilles Rodrigues do Patrocínio, diretor da escola Alexandre Fleming e pai do advogado Antônio Carlos do Patrocínio Rodrigues, o “Lin”; Agenor Teixeira; Alexandre Teixeira, o “Xandico”; Anthero do Patrocínio Rodrigues; Antônio Federighi Filho; Antônio Pinto Fontão; dr. Aristides Peres; Avelino Afflicto; Benedito Bastos; Edmundo Russomano, autor do “Canto dos Bandeirantes”; professor Henrique de Brito Novaes, que colaborou na Intendência de Guerra em Itapetininga e no “Lunch Expresso”; Homero Russio; Horácio Liberal Andrade, gerente da Caixa Econômica Estadual; J. Serra, que lutou no Batalhão Henrique Dias; José de Andrade Fontão; José Oliveira Fontão, o “Zé Almofadinha”, que combateu na Coluna Romão Gomes com a patente de Tenente; João Pinheiro Costa; Joaquim Eduardo dos Santos; Luiz Lodi, 2º sargento; Luiz Zoldan; Manoel Osório de Oliveira, o “Bididinho”, que lutou no “2º Batalhão do Regimento 9 de Julho”; Mario Poggio, que lutou pelas forças riopardenses; dr. Moacyr Peres, que lutou no “2º Batalhão do Regimento 9 de Julho”; Oswaldo F. Fontão; Oswaldo Fontão Varzim; Ozório Alcides do Nascimento, que combateu no “Batalhão Henrique Dias”; Pedro Fiorini; Pedro Ribeiro; Petrônio Lupetti, Raymundo de Novaes Gomes; Rogério de Oliveira Fontão; Ruy Alvarenga Saturnino Alves; Sebastião Belchior; Segismundo dos Santos; Vidal Fontão, o “Nego Serra”, que combateu no Batalhão Henrique Dias; Vicente de Sylos, que prestou auxílio às tropas em São Roque e muitos outros.
Em uma época em que a mulher era discriminada, Purcina Cândida de Jesus teve a coragem de procurar o comandante das forças constitucionalistas da região e propor-lhe apoio, ao invés de seus filhos serem levados para a frente da batalha. Sua família fornecia alimentos, trocava as montarias e restaurava as selas. Havia senha previamente combinada, para saber se as tropas eram amigas. Benedito Albuquerque, o “Ditinho Chofer” participou da Revolução, sendo convocado para ser motorista do tenente Gunor, responsável pela inspeção da fronteira com Minas Gerais.
Com o início da Revolução, o então prefeito capitão Francisco Ribeiro da Costa, tomou a frente para organizar medidas, como a instituição do tabelamento de preços, criação da guarda municipal, etc. A população contribuiu como pode, com donativos em espécie, mercadorias e prestação de serviços, como por exemplo, Bertholino Aleixo Pereira, que beneficiou todo arroz doado, e crianças participaram com a realização de espetáculos infantis para arrecadar mercadorias para envio aos soldados.