A Gazeta de Vargem Grande procurou o Governo do Estado para questionar sobre a possibilidade de duplicar a via. De acordo com o informado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a duplicação da SP-344 entre São João da Boa Vista e Vargem Grande é uma das obras analisadas pelas áreas técnicas da agência, apesar de não integrar as obrigações contratuais da atual concessionária, que se encerra em junho de 2022.
De acordo com a Artesp. a malha atualmente sob operação da Renovias, cujo contrato está em fase final, e outros trechos rodoviários fazem parte de avaliações conduzidas pelo Governo do Estado no âmbito do Programa de Concessões Rodoviárias. Devido à complexidade da obra e o tempo necessário para execução, não há como a duplicação ser incorporada à concessão atualmente em vigor.
A Artesp ressaltou que a Renovias, como parte das obrigações contratuais implantou a terceira faixa da rodovia, com investimento de R$ 40,8 milhões em valores atualizados. Além disso, a concessionária tem apoiado ações de fiscalização de velocidade, tanto do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), quanto da Polícia Militar Rodoviária, no trecho, realizando o levantamento de locais críticos e estudos de velocidade praticada, como também desenvolve ações educativas para prevenir acidentes. A concessionária também é responsável pela manutenção da via, sinalização e prestação de serviços aos usuários.
Segundo a Artesp, no trecho da SP-344 entre Vargem Grande do Sul e São João da Boa Vista, houve queda de 7,5% no número de acidentes na comparação entre os meses de janeiro e setembro deste ano com o mesmo período do ano passado. Cabe salientar que o Programa de Redução de Acidentes (PRA), integrante dos contratos de concessões, prevê um conjunto de ações elaborado bienalmente (com revisões anuais) de análises de acidentes, identificação de pontos críticos e ações mitigadoras que vão desde pequenas intervenções estruturais até reforço na sinalização e fiscalização de trânsito, além de atividades de educação no trânsito, entre outras. Nos 12 primeiros anos, o PRA reduziu em quase 50% o índice de mortes nas rodovias concedidas da 1ª etapa do Programa de Concessões.
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