Nos Estados Unidos, a Covid-19 já infectou mais de 1,3 milhão de pessoas, causando a morte de 71 mil pacientes. O país está em quarentena desde março. No entanto, profissionais de áreas essenciais não pararam com o trabalho. Este é o caso do vargengrandense David de Alencar, 34 anos, que mora nos EUA há 14 anos, onde trabalha como caminhoneiro.
“No meu estado, houve o primeiro caso ainda na primeira semana de fevereiro. Em outros estados, alguns como Nova York, aconteceu antes. Outros, um pouco depois”, relatou. Ele contou à Gazeta que não foi tão afetado pelo isolamento social, pois não pode parar de trabalhar. “No meu caso, como caminhoneiro, não fiquei tantos dias de quarentena. Pois meu trabalho, é um dos poucos que não pode parar por aqui”, contou.
Ele disse ainda que a rotina de quem tem filhos foi bastante alterada por conta das aulas, que foram suspensas em março e retomadas pela Internet. “Os alunos receberam computadores do governo e estão tendo aulas em casa, através de vídeo conferência. Nas escolas, as aulas devem voltar apenas em setembro”, disse.
A mãe de David está nos EUA com ele, mas em breve deverá voltar para casa. Em Vargem, estão seu pai e sua irmã. “Converso com minha família diariamente por telefone”, contou. “Me preocupo com meus pais e com o país inteiro. Pois, no Brasil, caso se agrave como nos Estados Unidos, será muito pior do que aqui, por ser um país menos preparado para esse tipo de situação”, avaliou.