Rotina das mães ficou diferente nesta quarentena

Ruan, Bruna e as filhas Maria Heloísa e Helena

Neste domingo, dia 10, celebra-se o Dia das Mães. Este ano, a data acontece em meio a uma pandemia, que motivou todos a ficarem em casa em isolamento e em alguns casos, a família pode não estar completa para a celebração, por motivo de prevenção. Além disso, a situação redefiniu as relações de muitas mães e seus filhos. Muitas tiveram que trabalhar, cuidar da casa e das crianças, tudo ao mesmo tempo.
A Gazeta de Vargem Grande conversou com algumas mães que tiveram que mudar e se adaptar a nova rotina neste período conturbado. A manicure Bruna Ramos Mariano, de 25 anos, é casada com o açougueiro Ruan Marcelo da Silva, de 26 anos, que continua trabalhando. Além de não atender mais as clientes, a maior missão de Bruna agora é cuidar e entreter as duas filhas pequenas em casa, Maria Heloísa e Helena.
A filha Maria Heloísa, de 4 aninhos, ia para a escola, e agora tem ficado em casa com a irmã Helena Mariano da Silva, de 9 meses. “O Ruan continua trabalhando normalmente e a Maria Heloísa não está indo pra escola, então a rotina com duas crianças é um pouco puxada, ainda mais sem poder sair de casa. Mas estamos sobrevivendo”, brincou Bruna.
Para ela, a maior dificuldade é não poder sair e ter que inventar algo para as meninas se distraírem um pouco e ficar sem ver os familiares. As dificuldades e incertezas, segundo Bruna, são compensadas pelos momentos em que os quatro estão juntinhos. “Seja assistindo um filme, um desenho ou comendo porque é o que mais fazemos aqui”, comentou a mãe.
Tanto tempo juntinho rende algumas boas histórias, ainda mais quando o tédio resolve aparecer. Bruna contou que há duas semanas, Ruan fez uma maquiagem na Maria Heloísa, o que foi bem divertido para a família.
Outro caso engraçado, Bruna contou, foi quando Helena ficou sozinha por um minuto e assim que voltou a arte já estava feita. “Eu estava fazendo faxina no quarto delas, dei banho na menor, fui lá fora jogar coisas no lixo e aí quando voltei, a maisena toda pro chão. Eu não sabia se eu chorava ou se eu dava risada, porque ela olhava pra mim e ria batendo a mão na maisena”, relembrou.
“Tem que rir, fazer o que? Estamos o dia inteiro à toa, rapidinho eu limpei. Não tem mais o que fazer dentro de casa, então elas inventam o que fazer, brincam, jogam as coisas pro chão e eu fico só de olho”, completou.

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