Abusos em tempos de pandemia

O homem traz dentro de si o anjo e o demônio. Tem certas coisas que por mais que você tenta achar uma explicação, esbarra-se numa aberração tão grande, que fica difícil tentar entender como um ser humano pode fazer algo tão horrível. O que leva uma pessoa já avô, no alto dos seus 55 anos, abusar sexualmente de uma criança de três anos? Não há respostas plausíveis, apesar da psicologia e da ciência explicarem muitas coisas.
A mente humana, seus desejos, seus conflitos, sua percepção do bem e do mal, do anjo e do demônio que habita cada um, faz-nos indagar a Deus quais os limites de sua criação.
Divagações à parte dos horrores humanos, nestes tempos de isolamento social devido à pandemia do coronavírus, quando crianças e adultos passam a conviver mais tempo confinados em suas casas, as chances dos abusos sexuais aumentam muito e na maioria das vezes, envolvendo entes da mesma família.
Já está comprovado que a violência sexual contra crianças e adolescentes, em sua grande maioria, ocorre dentro de casa por pessoas em geral da confiança da vítima, como pais, padrastos, avós, tios, tias, madrastas, mães, cuidadoras, etc.
O cuidado tem de ser redobrado. Os pais ou responsáveis devem ficar muito atentos ao comportamento de seus filhos. As mudanças bruscas se ocorrerem, devem ser investigadas com todo o cuidado, pois pode ser que atrás de gestos, olhares, atitudes de angústia, está a ocultar um abuso a que a criança ou mesmo o jovem, está sendo submetido.
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi celebrado na segunda-feira, dia 18 de maio. No dia anterior, a Polícia Civil prendeu um homem acusado de ter estuprado um menino de 3 anos, na Zona Rural de Vargem Grande do Sul. É um fato chocante, mas infelizmente não é o primeiro e nem será o último abuso que acontece na cidade. Vigiar e denunciar é ainda a melhor maneira de diminuir este crime tão hediondo.
Denúncias podem ser feitas na Delegacia e também pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos), através do 180 ou recorrendo ao Conselho Tutelar de Vargem Grande do Sul.

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