A Gazeta de Vargem Grande foi procurada nesta semana pelo advogado José Miguel da Silva Júnior, que representa o subtenente da Polícia Militar de Vargem Grande do Sul, que está detido no Presídio Militar Romão Gomes .O policial teve prisão preventiva decretada pela Justiça por estupro de vulnerável, além de crime previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), relacionado às captações de imagens (fotos e vídeos) de cenas de nudez e seminudez de uma criança e duas adolescentes. A vítima seria sua enteada de 11 anos. À reportagem, o advogado negou todas as acusações.
José Miguel da Silva Júnior afirmou que o acusado tratava a menina como filha e explicou que as fotos encontradas no celular e demais equipamentos apreendidos com o policial foram extraídas e manipuladas para parecer que ele abusava da garotinha. Segundo o advogado, a própria mãe da menina fazia os vídeos dele brincando com as crianças.
De acordo com o advogado, o celular em que constavam as fotos e os vídeos era de uso de ambos, do acusado e sua esposa. Alegou também que além de ter a senha do aparelho, a mãe da menina teria ficado uma semana com o telefone.
O advogado ressaltou que as câmeras instaladas pelo acusado, principalmente no quarto da filha dele que morava junto do casal da enteada, foi motivada pela queixa da menina junto a sua mãe de que estaria sendo agredida. De acordo com o advogado, as câmeras foram instaladas para provar à mãe da menor a autoria dessas agressões.
Segundo o advogado, o acusado na semana dos acontecimentos já estava se mudando de casa, já havia arrumado um novo apartamento. José Miguel contou ainda à reportagem, que a vítima teria sido manipulada pela própria mãe. Argumentou também outras acusações de foro íntimo do casal e que estaria sendo chantageado pela então esposa, para que não saísse de casa.
Finalizou o advogado, reafirmando a inocência do policial e ressaltando que ele sempre colaborou com as investigações fornecendo todas as senhas a polícia.