O poder de uma imagem para vender mais no meio digital

Imagem antes e depois do tratamento digital

Com o aumento do consumo de mídias digitais durante a pandemia, tendo as plataformas WhatsApp, Facebook e Instagram registrado um aumento de 40% no uso entre as pessoas de até 35 anos, o ditado “uma imagem vale mais que mil palavras” nunca fez tanto sentido para o varejo. “Atuando como uma verdadeira vitrine virtual, as redes sociais podem exercer grande influência sobre o consumidor e ter fotos bem-feitas é um fator decisivo. Se presencialmente é possível ter o contato físico com o objeto desejado, assim como ter os vendedores à disposição para tirar dúvidas, no meio virtual são as fotos que precisam contar uma história, mostrando detalhes da marca e do produto”, explica Bruno Ribeiro Cordeiro, docente da área de tecnologia da informação do Senac São João da Boa Vista.
Tanto para lojas que vendem pelo e-commerce, quanto para as que usam as redes sociais para construção de marca e relacionamento com o consumidor, é fundamental que as imagens valorizem os produtos ou o serviço prestado. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, mostrou que os americanos estão gastando mais durante a pandemia de coronavírus e os gastos por impulso aumentou 18% durante as restrições de ficar em casa. A maioria das pessoas que participou do estudo – mais especificamente 72% – diz que uma compra por impulso durante a pandemia afetou positivamente o humor. “Ou seja, a maioria das compras na internet são feitas por impulso, então é preciso ter uma imagem que desperte o desejo de quem está vendo”, ensina Bruno.
O docente conta que o primeiro passo de uma boa foto, que pode ser feita até mesmo com um celular, é buscar uma boa iluminação. Em seguida, essa imagem deve ser minimamente tratada e, por fim, postada em formato adequado para cada rede social. “Temos hoje vários programas de edição de imagem, desde os mais básicos e utilizados em smartphones como o Lightroom, até o Photoshop, uma ferramenta com mais recursos para a manipulação das fotos”, ensina.
Outro ponto de destaque é em relação ao logotipo da marca: este deve ser claro e de fácil memorização. “Há um estudo de cores, tipo de letra e formato para cada tipo de mídia. Para que esse logotipo seja utilizado sobre banners, por exemplo, é preciso que ele seja feito de forma vetorizada assim o fundo fica vazado e pode ser aplicado em cima de qualquer imagem”, completa Bruno.
O docente listou a função principal de alguns programas de edição de imagem: Adobe Photoshop Lightroom é um software designado a edição rápida e o armazenamento de fotos digitais. “Vantagem é a facilidade de uso, pois tem a versão para celulares e a função do gerenciamento das imagens salvas em forma de banco de dados”.
Adobe Photoshop é o principal programa de edição de imagens com recursos de alta qualidade, criação de banners, estampas, desenhos. “A única desvantagem é que para usar a versão completa é preciso um computador ou tablet”.
Adobe Illustrator é o aplicativo de criação de ilustrações vetoriais. “É o principal programa usado para criar logotipos, ícones, desenhos, tipografia e ilustrações complexas”. InDesign é software de editoração eletrônica usado para a produção de materiais impressos ou digitais. “É utilizado para diferentes tipos de editoração, desde um panfleto até uma revista”.
O Senac São João da Boa Vista está com inscrições abertas para os cursos: Formação Editoração – Photoshop, Illustrator e InDesign, Illustrator – ilustração digital, InDesign – editoração eletrônica, Operador de Editoração Eletrônica, Photoshop – tratamento de imagem, Photoshop e Illustrator – tratamento de imagem e ilustração digital. Para obter mais informações e se inscrever, acesse o Portal Senac: http://www.sp.senac.br/saojoaodaboavista.

Foto: Divulgação Senac

 

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