Ao que tudo indica, a situação da Covid-19 na vizinha São João da Boa Vista parece estar longe de ser controlada. Na semana passada, a prefeita Teresinha Pedroza (Democratas) e o diretor de Saúde Dr. Fernando Delatti já haviam exposto o colapso no município frente à falta de leitos nas alas de enfermaria e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento da Covid-19. E nesta segunda-feira, dia 1º de março, o boletim epidemiológico de São João aponta 413 novos casos desde a sexta-feira dia 26. Também foram confirmadas três novas causadas pela doença na cidade.
Reportagem publicada no final da tarde desta segunda pelo jornal O Município noticia que os números foram divulgados após a prefeitura informar que foi realizada uma ampla investigação nos casos. Assim, os contágios passaram de 3.623 para 4.036 em pouco mais de dois dias.
Mortes
Na tarde desta segunda-feira, também foram confirmadas mais três mortes provocadas por complicações da Covid-19 em São João. Com esses falecimentos, sobe para 78 o número de óbitos na cidade, sendo 74 pela Covid-19 e quatro por outras causas, mas com a presença da doença.
Medidas
Por conta da ocupação total de leitos para pacientes com Covid-19 na Santa Casa Dona Carolina Malheiros, a prefeita Teresinha, de São João, anunciou na tarde do sábado, dia 27, que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Vila Conrado, vai funcionar como Atendimento Exclusivo à Covid-19 e a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim São Paulo passará a funcionar como UPA.Já a Escola Municipal de Ensino Básico (Emeb) Antônio dos Santos Cabral, localizada à avenida João Osório, na Vila Conrado, passará a funcionar como Hospital de Campanha, com leitos de enfermaria exclusivos para pacientes da Covid.
Conforme noticiou o jornal O Município, Teresinha também anunciou que todas as aulas presenciais, na rede pública e privada, ficam suspensas.
Lock down
A publicação também noticiou que diante dos anúncios da ampliação de leitos, crescimento do número de doentes e óbitos, tem crescido a pressão popular nas redes sociais para que a Prefeitura adote um lockdown ou um fechamento do comércio/serviços. O principal argumento é restringir de forma definitiva o contato social, visando controlar a disseminação da doença.