Vargem Grande do Sul sempre foi conhecida pela sua indústria cerâmica e também oleira, com um grande número de trabalhadores no setor que já foi um dos mais representativos do município. Atualmente, segundo apurou a reportagem do jornal Gazeta de Vargem Grande, cerca de 600 pessoas trabalhariam formalmente nas 20 cerâmicas que atuam no município.
O parque cerâmico já foi bem maior no passado, chegando a ter mais de 30 cerâmicas e empregando mais de 1.000 pessoas. Com a modernização que ocorreu na área cerâmica nas últimas décadas e também os problemas econômicos que atingiram o Brasil, houve grande diminuição dessas indústrias no município, com o fechamento de mais de 30% delas e a consequente diminuição da mão de obra.
Seus trabalhadores são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, do Mobiliário e da Cerâmica de Tambaú e Região, cujo presidente é Jair Donizete Nascimento. A sede do sindicato fica em Tambaú, mas em Vargem funciona há muitos anos uma subsede.
A reportagem do jornal entrou em contato com o presidente Jair para solicitar as informações necessárias para a feitura da presente matéria, mas o mesmo não deu retorno. Também procurou a responsável pela subsede local, mas a mesma informou que somente o presidente do sindicato poderia responder às perguntas da reportagem da Gazeta de Vargem Grande.
Pelo que pode apurar o jornal, o sindicato também foi atingido com a reforma trabalhista que retirou a obrigatoriedade de os trabalhadores pagarem a contribuição sindical. Mas, ainda continua com a subsede em Vargem, que devido à pandemia, está trabalhando com as restrições necessárias que o governo exige. O sindicato tem papel crucial nas negociações feitas durante as convenções sobre os aumentos salariais da categoria, cuja data base é 1º de maio.