Pesquisa mostra como brasileiro vai usar o 13º salário

Para diretor da CNDL, consumidor deve analisar situação financeira antes de decidir o que fazer com o benefício. Foto: divulgação cndl

Muita gente já recebeu a primeira parcela do 13º salário e nas próximas semanas, o restante do benefício será pago. Esse recurso sempre representa um grande alívio para o bolso dos consumidores. Esse dinheiro extra pode ajudar tanto no pagamento de dívidas, quanto nas comemorações de Natal e Réveillon. Uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, mostra que neste ano, os brasileiros que têm direito ao valor pretendem poupar os recursos (34%) e também usar o dinheiro para comprar presentes de Natal (33%). Já 24% vão gastar nas comemorações de Natal ou ano novo.
O décimo terceiro salário também é visto pelos consumidores como uma oportunidade para organizar a vida financeira. De acordo com a pesquisa, 16% vão usar o dinheiro para pagar impostos e tributos e a mesma parcela (16%) pretende pagar dívidas em atraso.
Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, antes de decidir o que fazer com o dinheiro do décimo terceiro salário, o ideal é que o consumidor faça uma análise de sua situação financeira e estabeleça prioridades. “O dinheiro deveria ser utilizado, primeiramente, para pagar dívidas atrasadas, empréstimos ou para investir. Caso o consumidor possua mais de uma dívida, o ideal é escolher aquela que está atrasada ou optar pela que possui o valor com juros mais altos como, por exemplo, cheque especial e cartão de crédito”, afirma Costa.

Planejamento
Costa alerta que é importante considerar os gastos que costumam aparecer no começo do ano, como o IPTU, as matrículas escolares e o IPVA, por exemplo. “Assim como a quitação de dívidas atrasadas, a formação de uma reserva para saldar compromissos típicos de início de ano também deve ser uma prioridade do consumidor. Todos os anos elas aparecem, mas muitos só deixam para pensar nessas despesas quando elas chegam”, alerta o presidente da CNDL.

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