Editorial

Mata ciliar deve ser plantada nas margens do Rio Verdes e seus afluentes. Foto: Arquivo Gazeta

Água e a necessidade de se preservar


Desde quando a humanidade passou a se organizar em ambientes urbanos, uma das principais preocupações da sociedade foi a distribuição de água e a destinação do esgoto. Em Vargem Grande do Sul, essa é uma preocupação constante da população, que sofre com falta de água crônica em alguns bairros e em alguns pontos, ainda carece de recolhimento adequado de esgoto.
A aprovação recente de um projeto de lei que autoriza a prefeitura a contratar um financiamento junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para a troca dos encanamentos antigos, ainda em ferro, dos primeiros bairros da cidade, mostra um avanço considerável nesse sentido. Há ainda investimentos em novos reservatórios e adutoras, com o objetivo de levar um melhor abastecimento à população.
A falta de fornecimento de água em Vargem, aliás, foi manchete da primeira edição da Gazeta de Vargem Grande do Sul, em setembro de 1981. O município cresce, se desenvolve, a população aumenta, o consumo também e a necessidade é de investir constantemente nesse setor.
Assim como na destinação correta e tratamento de esgoto. Aliás, a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que passou a operar no final de 2008, foi um dos grandes avanços do saneamento básico na cidade e também carece de constante investimento, como os previstos para acontecer esse ano.
Cuidar do abastecimento da população, dos mananciais e da reservação de água em Vargem é dever dos poderes públicos e de toda população. O Departamento de Meio Ambiente, nessa edição, fala da importância de se preservar as nascentes do Rio Verde e do papel dos produtores rurais nesse sentido.
Dia 23 de março, foi celebrado o Dia Mundial da Água. Cuidar da água é algo diretamente ligado com a preservação do meio ambiente. E se Vargem depende tanto do Rio Verde para abastecer sua população é urgente a necessidade de cuidar melhor dele, de suas nascentes, sua mata ciliar e por fim, dos efluentes que os moradores despejam nele.

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