Quinta-feira movimentada nos bastidores da política paulista e nacional

Os vereadores Canarinho e Paulinho, o deputado estadual Rafa Zimbaldi, o vereador Célio e o prefeito Amarildo, durante o seminário no Palácio dos Bandeirantes

Evento em que Doria aproveitou para anunciar renúncia contou com a presença de políticos, como o prefeito amarildo e os veradores Canarinho, Paulinho e Célio

A quinta-feira, dia 31 de março, foi de muita movimentação nos bastidores da política nacional. Vencedor das prévias do PSDB para ser o candidato tucano à presidência, o ex-governador João Doria chegou a conversar com correligionários de que não iria mais disputar o cargo, o que causou uma intensa movimentação e articulação no partido. Horas depois, o ex-ministro Sérgio Moro, que vinha como pré-candidato do Podemos à presidência, comunicou que tinha deixado o partido para ingressar no União Brasil, legenda que nasceu após a junção do PSL e do Democratas.
A situação e a série de boatos que teve início após a suposta desistência de Doria só se resolveu no final da tarde. Doria falou para um grande público que compareceu no encerramento do Seminário Municipalista realizado no Auditório Ulysses Guimarães, no Palácio dos Bandeirantes. O evento contou com a presença de Rodrigo Garcia, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Carlão Pignatari, o prefeito da Capital, Ricardo Nunes, o presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite, além de prefeitos e prefeitas de 619 municípios do estado.
De Vargem, participaram o prefeito Amarildo (PSDB) e os vereadores Canarinho (PSDB), Célio Santa Maria (PSB) e Paulinho da Prefeitura (PSB). Na ocasião, Amarildo assinou convênios para o município.
Doria aproveitou a participação no Seminário e anunciou sua saída do governo do Estado, para concorrer à presidência. Em seu lugar assume o vice-governador Rodrigo Garcia, que é o pré-candidato tucano ao Palácio dos Bandeirantes.
Toda a polêmica armada por Doria se deu pelo fato de uma ala do PSDB ainda apoiar uma eventual candidatura do ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite – que também renunciou ao cargo na quinta-feira visando as eleições de outubro. Conforme as leis eleitorais, para disputar um cargo diferente do que ocupa, um político com mandato precisa renunciar ao cargo em até seis meses antes do pleito. A tática deu certo e Doria ganhou apoio público de muitos líderes da legenda.

Moro
Já a definição de Moro saiu por volta das 14h, quando confirmou em nota nas redes sociais a desistência de concorrer à presidência e a mudança de partido. O ex-juiz não deixou claro sobre a possibilidade de embarcar na candidatura a deputado federal.

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