Recursos e boa gestão

A Câmara Municipal analisou esta semana dois importantes projetos de lei do prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB), que tem em comum a aprovação de dois créditos adicionais suplementares que totalizam mais de R$ 3.600.000,00, sendo um no valor de R$ 2 milhões para a compra de um terreno para a construção de cerca de 300 casas populares e outro no valor de R$ 1,6 milhão para a compra de um imóvel que irá abrigar o Centro Especializado de Apoio a Crianças com Dificuldade de Aprendizagem.
O dinheiro é oriundo do excesso de arrecadação e as desapropriações serão feitas com recursos próprios da prefeitura municipal. Sem dúvida que são duas obras importantes para a população vargengrandense, principalmente para as que estão no estrato mais vulnerável e precisa da presença do município, quer seja desapropriando a área que irá viabilizar a construção das moradias populares, quer seja desapropriando o imóvel que irá abrigar o Centro que terá importante função na educação de centenas de crianças vargengrandenses ao longo dos anos.
Isso só é possível com uma administração que arrecada os impostos pagos pelos cidadãos vargengrandenses e o administrador municipal não gasta mais do que o município arrecada, sobrando dinheiro para investir em obras tão importantes quanto as acimas mencionadas.
Gerir bem o dinheiro público é um dos principais atributos de um bom prefeito, caso contrário, corre o risco de chegar ao final dos seus quatro anos de administração sem um tostão em caixa, além de ficar devendo e perder o crédito junto aos seus fornecedores, caso que já podemos observar em Vargem Grande do Sul em administrações anteriores.
Com dinheiro em caixa, quando surgem as necessidades e as oportunidades, a administração pública cumpre o seu papel, atendendo os anseios populares e também induz o crescimento econômico e social da cidade. Um mau administrador gasta desnecessariamente, sem a devida atenção ao que é mais urgente e quando precisa de verba para atender as demandas dos moradores, não tem de onde tirar recurso.
Isso não apenas na esfera municipal. Governadores e presidente da república, que gerem recursos públicos, precisam tratar o dinheiro dos impostos com muito zelo e transparência. Orçamento secreto, PEC Kamikase, são dispositivos que no final, vão cobrar um preço alto. A fama de mau gestor fica no currículo do político, mas a dor maior quem vai sentir é a população.

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