A empresa Metal Laje Indústria e Comércio Ltda, como a maioria das indústrias de Vargem Grande do Sul, nasceu e cresceu sob os ideais dos seus sócios fundadores, os vargengrandenses Marcelo Moukarzel Maaz e Libânio Coracini Filho.
As novas instalações da empresa localizada junto à rodovia SP344, km 244, ao lado do Monumento de Nossa Senhora Aparecida, no início da Via Crucis, perto do trevo que liga Vargem Grande do Sul a São Sebastião da Grama, chamam a atenção pelo seu tamanho e contribuição com o desenvolvimento da cidade.
A área da nova indústria é de 30.000 metros quadrados e inicialmente serão construídos 5.500 metros para abrigar a fabricação e também o escritório da empresa. A obra teve início em 2021 e atualmente o galpão está pronto com piso e o escritório está sendo montado com previsão de entrega para o fim deste ano, segundo informou o sócio Libaninho à Gazeta de Vargem Grande.
Ele ainda adiantou que não será realizada uma inauguração formal. “Porque teremos que fazer a mudança por etapas para não parar a produção. Nossa previsão é que este processo leve em torno de seis meses após o início da mudança”, explicou.
Produção
Fundada em março de 1991, a empresa usa o nome fantasia de Metal-Laje e sua principal atividade é a fabricação de treliças para lajes. A fábrica começou com um pequeno galpão de 400 metros e produção manual com solda elétrica e nestes 30 anos de existência, conseguiram desenvolver sua própria tecnologia de produção e foram evoluindo continuamente até hoje. Recentemente, teve início a produção e comercialização de arame recozido e seguem nos planos a diversificação de produtos para médio prazo.
A equipe no novo parque fabril seguirá a atual, com 50 colaboradores, e a expansão do quadro vai depender da evolução do mercado, conforme observou Libaninho.
Em agosto do ano passado, quando a Gazeta divulgou as obras da Metal-Laje, o setor enfrentava uma alta no preço do aço, mas recentemente, os valores caíram bastante. “Naquela época estava em falta, mas agora o mercado está abastecido por isso a queda do preço”, comentou. “O mercado mudou muito, saímos de uma procura muito alta para uma demanda menor do que a oferta o que causou muitos desequilíbrios”, observou o empresário.
Sobre o cenário atual da economia e do desenvolvimento do país, Libaninho observou que é preciso analisar alguns indicadores. “Vamos ter que esperar pra ver o desempenho do PIB neste ano e o impacto que isso trará na construção civil e nos demais ramos de atividades”, ponderou. “O agro vai muito bem e os combustíveis estão baixando, aliado a isso teremos uma eleição em outubro o que sempre traz novas expectativas. Vamos torcer por um Brasil sempre melhor independente de quem esteja no governo”, disse.
“Governos vão e vem, mas nossa vida continua. Nestes 31 anos de empresa já passamos por 7 presidentes diferentes e nosso objetivo sempre foi um Brasil melhor”, finalizou.