Nova variante de Covid-19 gera alerta

A Covid-19, doença que levou a morte mais de 688 mil pessoas em todo Brasil desde o início da pandemia, sendo 122 vargengrandenses, além de outros 10 moradores da cidade que morreram de outras causas, mas com a presença do SarsCov2, o novo coronavírus, segue preocupando a Saúde Pública de todo País. Nesta semana, foram confirmados dois casos no Estado de São Paulo de uma nova variante Ômicron (BQ.1.1), além de um óbito relacionado a essa nova variante.
Depois de uma aparente trégua na escalada de novos pacientes e na gravidade dos casos, que permitiu a retomada de todas as atividades nos últimos meses, a doença volta a deixar as autoridades sanitárias em alerta. Em Vargem, o boletim epidemiológico da Covid-19 publicado diariamente pela prefeitura ainda mantém um registro bem baixo de pacientes. Depois de semanas em que os casos vinham zerados ou com apenas um paciente, na terça, dia 8, eram três casos ativos e três pessoas suspeitas, em monitoramento. E na sexta, dia 11, os casos ativos já tinham subido para sete e ainda haviam sete monitorados.

Variante
A chegada de uma nova variante Ômicron e as aglomerações decorridas do último processo eleitoral, podem ser a explicação do aumento de casos no país. Na terça, dia 8, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou a existência de dois casos de Covid-19 provocados pela nova subvariante Ômicron (BQ.1.1), na Capital. A nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Ainda no dia 8, o governo paulista, confirmou um óbito relacionado à nova variante, uma paciente de 72 anos, que tinha comorbidades de base (acamada com úlceras infectadas e problemas cardíacos).

Aumento
Reportagem publicada pelo UOL na quarta-feira, dia 9, trazia que médicos passaram a atender cada vez mais pacientes com Covid. Essa sensação de aumento foi confirmada pelo aumento da Rt do vírus, que depois de muito tempo voltou a indicar alta na transmissão, segundo a Info Tracker, a plataforma das universidades estaduais paulistas USP e Unesp, que monitora a pandemia.
Esse índice permanecia estável desde 3 de outubro. Um mês depois, ultrapassou o número 1, que é quando cada doente passa a contaminar mais de uma pessoa. Para que a transmissão do coronavírus seja contida, a taxa de Rt precisa ficar abaixo desse patamar.
A reportagem também citou dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) que apontou que nos testes de laboratório, a positividade saltou de 3,7% no começo de outubro para 23% na primeira semana de novembro. Já a Associação Brasileira de Redes de Farmácias (Abrafarma) informou que nas farmácias, os testes positivos cresceram 15% entre 17 e 23 de outubro. Esse aumento de casos teve como consequência o aumento de internações. Segundo o Info Tracker, as novas internações saltaram de 80, em 17 de outubro, para 168 em 6 de novembro.

O que fazer?
As orientações do Ministério da Saúde seguem as mesmas: completar o ciclo de vacinação, evitar aglomerações, higienizar as mãos e em caso de suspeita, usar máscara.

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