Precariedade de trecho da rua 24 de Janeiro causa transtornos

Buraco aberto para reparo na rede de água não foi fechado e chuva piorou a situação. Foto: Reportagem

Na segunda-feira, dia 14, a Gazeta de Vargem Grande foi procurada por uma moradora da Rua 24 de Janeiro, esquina com a rua Prudente de Moraes, que tem sofrido com a precariedade da via e com a ação da chuva, que tem causado danos em sua calçada.
Ela explicou que há um ano e meio começou a construir sua casa e que se mudou há pouco mais de um mês. A moradora disse que desde que começou a obra, a via apresentava estado muito precário e que na semana passada, houve um problema com a rede de distribuição de água e foi preciso abrir um buraco bem ao lado de sua garagem para o reparo. No entanto, após o conserto, o buraco foi preenchido apenas com terra e não foi feito o reparo no asfalto.
Com a chuva do final de semana, a terra foi levada embora e o buraco reabriu, restando uma cratera de mais de 70 cm de circunferência. Ela também informou que parte do meio-fio está quebrando, pois a terra debaixo da calçada está sendo carreada pela ação da chuva. A moradora teme que sua calçada comece a ceder e o problema aumentar.
Ela disse que já fez diversos apelos à prefeitura para que o problema da precariedade da pavimentação fosse sanado, assim como o que tem acontecido com o meio-fio. Também tentou contato com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE) no começo dessa semana para que o problema do buraco aberto recentemente fosse resolvido, mas não tinha obtido nenhum retorno, uma vez que as repartições municipais estavam de recesso por conta do feriado de 15 de novembro.
A moradora pede providências tanto para este buraco recente, quanto uma solução definitiva para o asfaltamento da rua e para sua calçada.

Prefeitura
Em resposta à Gazeta, o Departamento de Serviços Urbanos e Rurais (DSUR) informou que foi realizado o reparo emergencial no local na quarta-feira, dia 16, com massa asfáltica. Segundo a prefeitura, a pavimentação da rua está prevista para ser realizada através de um convênio firmado com o Governo Federal cuja empresa Simoso foi vencedora da licitação. “Ocorre que após o início da obra, o Ministério responsável não liberou o recurso para pagamento da empresa”, explicou o Executivo.
A Prefeitura utilizou a contrapartida prevista com recursos próprios no convênio para o pagamento da empresa, do serviço que foi executado até aquele momento, foi solicitado a empresa que concluísse a obra, pois conforme informação do Ministério o repasse ocorreria em breve.
A empresa recusou a fazer a obra, pois informou que só daria continuidade quando fosse realizado o repasse pelo Ministério, sendo que depois de quase um ano ainda não foi realizado o repasse do recurso, razão pela qual a obra não foi concluída, conforme explicou a prefeitura.
Além da demora do repasse pelo Ministério, conforme informações da Caixa Econômica Federal que é agente financeiro do convênio começaram o período eleitoral e o repasse só poderia ser realizado após as eleições.
“A moradora tem razão na reclamação, foi solicitado ao Departamento de Obras para monitorar o local e adotar medidas paliativas até a liberação do recurso pelo Ministério, para a conclusão da obra resolvendo definitivamente o problema”, finalizou a prefeitura

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