É Natal, que a paz esteja entre nós

Estes dias que antecedem o Natal estão bem movimentados na cidade. À noite, esta semana foi de muita gente nas ruas principais, visitando as lojas, passeando na Praça da Matriz, toda enfeitada e com diversas apresentações, como o da Orquestra de Viola Caipira na quinta-feira ou do Papai Noel no Casarão da Educação encantando as crianças e alegrando os seus pais.
O que significa a paz entre nós? Qual o significado da mensagem de Jesus “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!”. É indiscutível que na Praça da Matriz de Vargem Grande do Sul reina a paz entre as pessoas se pegarmos por exemplo, uma praça pública da longínqua Ucrânia, cuja população vive o horror da guerra que lhe é imposta pela Rússia.
Para que tenhamos a dimensão do que significa ‘que a paz esteja entre nós’ e de ‘amai ao próximo, como a si mesmo’, é necessário um exercício de pensamento e do que acontece com outros seres humanos que não vivem a paz neste momento, quer seja na Ucrânia, ou em tantas outras guerras que proliferam pelo mundo pelos mais banais dos motivos.
Basta uma busca na internet para vermos que a paz está longe de existir em países como Mianmar, Síria, vários países da África como Etiópia, Somália, Congo, Moçambique, Niger, Burkina Faso e Mali e também o Haiti, ceifando milhares de vidas e levando o terror aos seus habitantes.
Embora não haja guerra no Brasil, a violência impera em muitas cidades, envolvendo pobres e negros que são mortos na sua maioria por atos de violência e truculência, quer seja entre as gangues, entre as milícias ou nas muitas intervenções da polícia que acaba realizando massacres e ceifando a vida de bandidos e moradores inocentes com suas trágicas ‘balas perdidas’. Também não há paz nestas situações e a mensagem de Jesus está longe de ser ouvida e praticada “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
Nestes tempos sombrios que vivemos, foi muito comum nas redes sociais, muitos cristãos desejando a morte de seu próximo. Cenas de pessoas sendo executadas, violentadas, eram expostas sem o menor pudor, como se Jesus aprovasse tudo isso. A ideologia de armar a população com armas de grosso calibre, foi e é venerada por milhares de cristãos brasileiros, como se Jesus aprovasse tudo isso. Como Jesus soa utópico e ingênuo ao pedir a paz entre nós.
Neste Natal, que o menino Jesus prestes a nascer, nos torne utópicos e ingênuos também e que a paz esteja entre nós, como Ele pregou há mais de 2.000 anos e a humanidade insiste em não ouvir o quanto ele tinha de grandeza e sensibilidade ao propor que amemos uns aos outros como Ele nos amou.

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