Maria Rosa Campos de Andrade
O período que precede o Natal é todo feito de luzes, cores, preocupação em tornar os entes queridos felizes com nossa lembrança.
Pensamos em como brindá-los com mimos, palavras escritas ou faladas que levem nosso carinho.
Os que moram longe planejam a ida para se reunirem com os filhos, pais, irmãos, parentes e amigos.
Os que recebem a visita enchem os supermercados em compras de
iguarias da preferência de cada um dos que vão chegar.
E assim, todos os anos, temos momentos de doce confraternização.
Mas, é no Natal que se sente mais profundamente a ausência dos que se foram para sempre.
Daí a constatação de que o melhor presente é a presença.
As músicas natalinas que sempre nos alegraram agora nos enchem de nostalgia.
Os pratos preferidos daqueles que não virão também perdem o sabor. E já são tantos para mim.
Como é difícil saber do nunca mais…
Nesse dezembro de 2022 perdemos a Maria Aparecida Siqueira Cossi. Tão querida de todos que com ela conviviam.
É quando “Naquela mesa”, música de Sérgio Bittencourt, faz coro com as demais músicas natalinas:
Naquela mesa
Tá faltando ele
E a saudade dele
Tá doendo em mim.