A luz no final do túnel

No local, está sendo investido um total de R$ 1.457.858,13. Foto: Reportagem

Recuperar o orçamento e investir na melhoria da saúde é um dos principais desafios da atualidade, após a pandemia da Covid-19 que atingiu todo o país nos últimos anos e deixou o Brasil em uma grave crise sanitária. Além das 700 mil mortes causadas pela doença, o país registra um quadro de piora generalizada de indicadores, com risco de reintrodução de doenças como a poliomielite e desnutrição infantil provocadas pela fome. Segundo o Ministério da Saúde, a crise decorre de um conjunto de retrocessos institucionais, orçamentários e normativos que levaram ao desmonte das políticas de saúde e que afetaram o funcionamento de diversas áreas do SUS. Também foram afetados os serviços de atenção básica, saúde mental, saúde da mulher, urgência e pessoa com deficiência. A estimativa do Ministério da Saúde é que, de 2018 a 2022, as perdas do SUS chegaram a quase R$ 60 bilhões, descontando-se gastos autorizados por medidas provisórias relacionadas à Covid-19. Agora, as prioridades consistem em retornar os altos índices de coberturas vacinais e reduzir as filas de espera para diagnósticos, tratamentos e cirurgias. Além do Governo Federal, os estados e municípios também devem investir na saúde para suprir as perdas dos últimos anos. Em Vargem, obras em unidades de saúde reacendem a esperança e reforçam a importância de se investir em saúde. A Prefeitura Municipal está construindo uma unidade de saúde no Jardim São José e está reformando a ESF III do Jardim Paulista Dr. Arcelino Anadão. Para a população vargengrandense, as duas obras podem ser vistas como uma luz no fim do túnel após anos de escuridão. Porém, para que o sol volte a brilhar, espera-se uma maior agilidade do Executivo na entrega do Posto de Pronto Atendimento (PPA) Alfeu Rodrigues do Patrocínio, que está em obra desde 2020 e é uma justa cobrança da população. Além é claro de garantir o atendimento nos postinhos dos bairros, de manter as cirurgias eletivas em andamento, de garantir o acesso dos pacientes a tratamentos em outras cidades, de aumentar a capacidade de fisioterapia, fono, psicólogos e psiquiatras. Enfim, investimentos em Saúde não podem parar e após um período tão duro quanto o da pandemia, eles são cada vez mais necessários.

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