O Guarda Civil Municipal Muriel Davi Jordão, de 35 anos, da cidade de Aguaí, foi encontrado morto com um tiro na cabeça em sua residência, no bairro Diva Assad, na noite desta quinta-feira, dia 27. Um suspeito foi preso na manhã de sexta, dia 28.
De acordo com o boletim de ocorrência, os colegas da corporação estranharam a ausência de Jordão no trabalho. Como o GCM Jordão não atendia o telefone, o comandante determinou que uma equipe fosse até a casa dele.
Ao chegarem ao local, os GCMs encontraram o portão entreaberto e o carro na garagem com a porta do passageiro aberta. O corpo da vítima estava caído no quintal.
O GCM era natural de Nova Odessa (SP) e trabalhava há três anos na corporação em Aguaí. Jordão morava sozinho e tinha três cães da raça pitbulls, que foram encontrados na casa.
Segundo informações da Gazeta de Aguaí, os guardas chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar. A arma de Jordão não foi encontrada e a perícia de São João da Boa Vista esteve no local. O corpo do GCM foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São João da Boa Vista.
Prisão
O Setor de Investigações Gerais (SIG) de Aguaí prendeu na manhã desta sexta-feira, dia 28, um adolescente de 17 anos, que estaria envolvido na morte do guarda municipal.
De acordo com o portal de notícias G1, a Polícia Civil o suspeito foi levado para a delegacia para ser ouvido pelo delegado Paulo Henrique Pereira Vieira. O rapaz conhecia a vítima e disse em depoimento na sexta-feira, dia 28, que o disparo foi acidental.
Segundo a Polícia Civil, o jovem contou que pediu para manusear a arma do GCM, que disparou acidentalmente e acertou o guarda. Uma vizinha contou à polícia ter ouvido o barulho do disparou. Câmeras de monitoramento registraram quando o adolescente passou por uma região próxima por volta da 1h50.
O SIG informou que a pistola foi encontrada em um terreno próximo à casa do adolescente, onde ele foi apreendido.
Ainda de acordo com a polícia, o jovem não tinha registro de passagens ou ato infracional. “Eles eram conhecidos e, inclusive, a vítima passou para pegar o adolescente no trabalho dele”, disse o delegado.
O adolescente foi encaminhado à Fundação Casa de Campinas onde irá aguardar por um posicionamento da Justiça.