Diretor de Obras comenta ao jornal sobre os atrasos

Em entrevista ao jornal, diretor de Obras Ricardo Bisco falou dos fatores que levam ao atraso nas obras. Foto: Reportagem

Em entrevista concedida ao jornal esta semana, o diretor de Obras Ricardo Bisco comentou sobre os atrasos, citando os vários fatores que levam o poder público municipal a ter problemas maiores no tempo de entrega das suas construções, que os da iniciativa privada.
Citou os processos administrativos, os problemas envolvendo a natureza, como o caso de chuvas quando se exige terraplanagem, fundações, etc. Neste caso específico, o diretor falou sobre a construção da ponte sobre o Rio Verde, ligando a Rua Bernardo Garcia, localizada no Centro, com a Rua Getúlio Vargas, no Jardim Redentor e cujo projeto para vinda da verba foi aprovado em junho de 2022 pela Câmara Municipal.
A obra foi iniciada em dezembro de 2022 e embora seja de execução mais rápida, as chuvas que caíram este ano não têm permitido que a empresa contratada realize o trabalho. Sem poder fazer a fundação, a obra está paralisada e os vizinhos reclamam com medo da erosão que está acontecendo no local.
As dificuldades das empresas contratadas em realizar as obras licitadas, foi discutida entre a reportagem e o diretor de Obras. Bisco disse que às vezes a empresa ganha a licitação e para tanto, oferece um preço menor, e depois na execução enfrenta problemas com os preços dos materiais.
O caso ocorrido durante a pandemia foi muito ilustrativo, com materiais como aço subindo muito acima do que as empresas tinham ganho a licitação, como foi o caso da construção dos reservatórios de água que o Serviço de Água e Esgoto (SAE) está construindo.
Os investimentos foram aprovados pela Câmara em 2019, mas somente agora eles estão sendo construídos. Segundo apurou o jornal, a empresa que ganhou a licitação para fazer estas obras, abandonou a execução das mesmas por ocasião da pandemia do Coronavírus, quando houve um aumento exacerbado dos custos de materiais e ela desistiu da empreitada. Os preços dos materiais mais que duplicaram neste período, obrigando o SAE a licitar pela terceira vez a obra.

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