Uma gravidez de risco acompanhada de perto

Cátia sofreu muito ao perder o primeiro filho e está sendo acompanhada de perto nesta gestação. Foto: Reportagem

Há oito anos o casal Cátia Cristina de Almeida e Luís Aparecido Lindolfo está junto e vivenciando a segunda gestação de Cátia. Ela está feliz com o andamento de sua gravidez e se sente amparada com a assistência que está recebendo junto ao Centro de Atendimento à Mulher (CAM), de Vargem Grande do Sul.


Aos 36 anos, Cátia Cristina é uma paciente de alto risco e foi conduzida ao programa Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM) da Unicamp. Ela está grávida de 36 semanas e o parto está programado para o final deste mês ou começo de junho na maternidade do hospital da universidade de Campinas.


Com problemas de diabete e pressão alta, ela já sofreu muito ao perder o primeiro filho há três anos. Luís Henrique nasceu na Unicamp, mas faleceu no primeiro mês de vida, mesmo tendo recebido toda assistência dos médicos da Unicamp que fazem parte do Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM).


Conforme Cátia explicou, na primeira gravidez ela só foi encaminhada para o Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM) próximo ao parto e ela acredita que isso pode ter concorrido para a perda do bebê, que nasceu fora da placenta. Uma gravidez complicada que pode acontecer em somente 2% das gestantes.


Agora mais confiante, com sua saúde sendo acompanhada todos estes meses e estando com os exames sendo realizados, ela está se sentindo bem e o casal até já escolheu o nome do bebê que se chamará Emanoel.
Disse à reportagem da Gazeta de Vargem Grande que o atendimento nesta gestação está bem diferente, sendo muito bem cuidada. “Todos os profissionais que estão me tratando não só no Centro de Atendimento à Mulher (CAM), como também no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e no Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM) estão muito atenciosos”, falou a futura mamãe.

“A outra gestação foi muito complicada, fui poucas vezes na Unicamp, não sabia que eu tinha diabete e nem as condições que estava meu filho, que acabou falecendo”, lembrou.


Todas as vezes que ela precisa ir a Campinas ou outra localidade médica, a Prefeitura Municipal de providencia o veículo que a leva, juntamente com outros pacientes da cidade.
Na semana passada, Cátia ficou quatro dias internada na Unicamp por causa da pressão alta e do diabetes que estavam descompensados. “Todos estão atentos à minha gestação e sou muito grata por isso”, afirmou.

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