Tem razão os vargengrandenses ao se queixarem dos serviços de saúde, afinal, ela está longe da excelência a que todos teriam direito. Também servem as queixas para o aprimoramento dos gastos e o aperfeiçoamento dos atendimentos.
Mas, só quem já viajou fora do Brasil e esteve em países ricos como Estados Unidos, Canadá e os da Europa para terem uma dimensão do custo de um atendimento de saúde nestes locais.
Sem dúvida que para quem tem dinheiro, condições de pagar, o Brasil oferece atendimento de primeiro mundo, mas, para a grande maioria do povo brasileiro e por conseguinte os moradores de Vargem, custear a saúde particular é caríssima e embora deficitário e criticável, o SUS ainda é um atendimento que o cidadão com baixa renda pode contar.
Sim, poderia ser bem melhor se os dirigentes políticos fossem mais sérios e competentes. A ideia do SUS é boa e merecia mais cuidados e investimentos.
Embora sujeitos a críticas, é bom saber que em Vargem Grande do Sul existe um Centro de Atendimento à Mulher (CAM) e uma maternidade no Hospital de Caridade. Para uma população de 40 mil pessoas, não é pouco o dinheiro necessário para cuidar da saúde destas milhares de pessoas.
Saúde de qualidade exige muito dinheiro e o problema reside justamente aí, pois somos uma cidade pobre, com um orçamento per capta bem aquém de algumas cidades vizinhas como São João da Boa Vista ou São José do Rio Pardo.
Na presente matéria sobre o atendimento da saúde das gestantes que o jornal preparou para a edição do Dia das Mães, podemos ver o quanto o serviço nesta área evoluiu, embora ainda esteja longe da eficiência que todos gostariam de ter.
Daí a importância de saber a população escolher seus gestores, seus prefeitos, vice-prefeito e vereadores, pois a conduta dos mesmos no trato da coisa pública, é que vai permitir um investimento melhor na saúde do município, ou não.