Na sessão da Câmara Municipal que aconteceu na noite de terça-feira, dia 2, os vereadores aprovaram por unanimidade um requerimento que questiona sobre as planilhas da educação. O requerimento é de autoria do vereador Celso Itaroti Cancelieri Cerva (PTB).
O documento questiona porque no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), na planilha de consulta da remuneração dos profissionais da Educação (FNDE), constam valores com parcela mínima de 60% e 40% do FUNDEB, os quais algumas professoras que procuraram o vereador alegam não ter recebido.
Ele ainda pergunta qual o motivo de a planilha constar nomes de servidores que não são profissionais do magistério e nem mesmo profissionais da educação, com valor acima de um milhão. O requerimento ainda questiona se o Chefe do Executivo tem conhecimento que a Conselheira Municipal do FUNDEB fez requerimento e até a data não havia obtido resposta.
Durante a sessão, o vereador Paulo César da Costa, o Paulinho da Prefeitura (PSB), parabenizou Itaroti pelo requerimento. Ele afirmou ter recebido uma denúncia de que tem servidor que era para estar na escola e está em outros setores, pedindo para ver os nomes que estão citados na planilha.
Itaroti pontuou que os valores estão errados, o que preocupou os professores, que verificaram que não receberam a verba. O vereador pontuou que busca uma resposta oficial do Executivo sobre o que aconteceu e porque aconteceu, uma vez que se tiver sido falha, seja corrigido de forma imediata.
O edil ressaltou que a greve dos professores, que ocorreu no dia 2 de maio, além de solicitar o pagamento do piso do magistério, solicita as respostas sobre os valores da planilha.
A reportagem do jornal Gazeta de Vargem Grande enviou algumas perguntas sobre o caso para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal, que informou que a geração do arquivo que contêm informações sobre local de trabalho, cargos e remuneração dos professores no 1º bimestre de 2017 e no 6º bimestre de 2022, que foram transmitidos para o SIOPE apresentaram inconsistências.
De acordo com a prefeitura, os novos arquivos corrigindo tais inconsistências já foram gerados e reencaminhados para o SIOPE para regularização.