Há tempos me incomoda a terra acumulada nos corredores centrais do Cemitério da Saudade. Todas as vezes em que fui limpar o túmulo dos meus familiares, que fica no corredor ao lado da Capelinha, levei vassoura e pá para recolher as folhas secas e, principalmente, a terra que lá se acumula.
Sempre me perguntei o porquê de os responsáveis da limpeza não recolherem a terra. Será que acham que terra é enfeite?
Na sexta-feira, dia 12, quando fui colocar flores para minha mãe, me deparei novamente com terra acumulada próximo ao jazigo. Além disso, no corredor de pedras portuguesas que fica em frente, havia muito mato seco – devem ter jogado mata-mato –. Então, eu, às vésperas de fazer 75 anos e com problema de saúde, tive que agachar para arrancar o mato seco e também o verde que lá crescia, porque, para mim, aquilo estava horrível.
Fiquei revoltada e, com isso, resolvi escrever esse artigo. Continuando… E como todas as vezes, precisei varrer o corredor e ao redor do túmulo que estava cheio de terra.
Quando resolvi fotografar a sujeira, já tinha descartado um balde cheio no lixo do cemitério. Então, a sujeira era muita. Acho que a prefeitura deveria pelo menos em datas especiais como Dia das Mães, dos Pais e Finados, deslocar funcionários de outros setores para fazerem uma limpeza “de acordo” no cemitério, porque como já disse: mato, terra e folhas não são enfeites.
A limpeza nem precisaria ser realizada no cemitério inteiro, uma vez que a terra fica acumulada no corredor de entrada e nos centrais, que são mais planos.
Acredito que esse desleixo depõe contra a cidade. Deixo aqui registrado a minha indignação com esse descaso. Mantenho pagos, em dia, meus encargos municipais… Cadê o retorno disso? Julgo ter o direito, como cidadã vargengrandense, de cobrar mais eficiência no cuidado com os logradouros do nosso município. Fica aqui o meu desabafo!