A hora de cuidar do Meio Ambiente é agora!

Na última segunda-feira, dia 5, foi celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi celebrada pela primeira vez em 1974 e, desde então, passou a ser anual, sempre no dia 5 de junho, e ajuda a exaltar o planeta e a destacar os perigos que ele enfrenta.
A cada ano, o dia tem um tema específico que serve como foco central para as atividades e iniciativas realizadas no mundo todo. Em 2023, o tema se concentrou em soluções para a poluição plástica.
Devido a data, é comum que no início de junho as cidades se mostrem mais engajadas à causa, porém, é necessário que as ações saiam do planejamento e sejam, efetivamente, colocadas em prática.
Barak Obama, enquanto presidente dos Estados Unidos, alertou sobre as mudanças climáticas e afirmou que “nós somos a primeira geração a sentir o impacto das mudanças climáticas, e a última que pode fazer alguma coisa a respeito”.
Dados de um artigo científico publicado na terça-feira, dia 6, mostram que o Oceano Ártico poderá ficar sem gelo durante o verão a partir da próxima década, muito antes do previsto. Cientistas da Coreia do Sul, Canadá e Alemanha utilizaram dados de observação dos anos 1979-2019 para fazer novas simulações. Os resultados indicam que o primeiro mês de setembro sem gelo marinho poderia ocorrer nos anos 2030-2050, seja qual for o cenário de emissões de gases de efeito estufa.
Uma equipe de cientistas internacionais analisou dados globais coletados entre 1979 e 2019 em quase 12 mil pontos de amostragem nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico e no Mar Mediterrâneo. Esse estudo mostrou que os oceanos do mundo estão poluídos por uma “poluição de plástico” composta por cerca de 171 trilhões de partículas de plástico que, se reunidas, pesariam cerca de 2,3 milhões de toneladas, de acordo com um novo estudo.
Eles descobriram um aumento “rápido e sem precedentes” na poluição plástica oceânica desde 2005. Sem uma ação política urgente, a taxa na qual os plásticos entram nos oceanos pode aumentar cerca de 2,6 vezes entre agora e 2040, segundo o estudo.
A produção de plástico disparou nas últimas décadas, especialmente plásticos de uso único, e os sistemas de gerenciamento de resíduos não acompanharam o ritmo. Apenas cerca de 9% dos plásticos globais são reciclados a cada ano e uma grande quantidade desse lixo plástico acaba nos oceanos.
É preciso adotar medidas mais sustentáveis e diminuir o consumo de plástico não apenas por nós, mas por nossos filhos, netos e bisnetos, que vão sentir as consequências do descaso de todas as gerações anteriores, inclusive a nossa.

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