Sempre que se discute sobre o crescimento populacional da cidade, o jornal Gazeta de Vargem Grande faz questão de abordar o tema em suas páginas, para que se possa fazer algumas reflexões sobre o impacto desse importante dado no desenvolvimento do município. Os dados do último Censo divulgados recentemente e que são objetos de matéria na presente edição, levam a algumas observações importantes e devem ser objetos de estudos, principalmente dos políticos vargengrandenses, pois podem impactar nas tomadas de decisões sobre as políticas públicas que os dirigentes devem adotar para os próximos anos ou décadas. Como bem demonstrou o Censo de 2023, Vargem Grande do Sul, como a maioria das cidades brasileiras, já não apresentam o mesmo crescimento populacional de décadas atrás e esse dado é muito relevante para quem governa a cidade e precisa tomar decisões, como por exemplo, construir uma nova escola, uma creche ou uma nova unidade de saúde. Em novembro do ano passado, o jornal abordou o tema quando realizou uma matéria sobre o crescimento da população do planeta Terra, que teria atingido na época 8 bilhões de habitantes e o título “População de Vargem Grande do Sul está crescendo menos” fazia uma análise abordando o crescimento populacional da cidade desde a década de 40 e mostrando o quanto o município cresceu nas décadas de 70 e 80, principalmente. Vargem chegou a crescer espantosos 52,31% entre 1970/80 e 52% de 1980/90, contra os parcos 2,21% entre 2010/2023. É essa assombrosa diferença que os dirigentes políticos têm de se ater para planejar o futuro da cidade. Caso contrário, no quesito prédios escolares por exemplo, corre-se o risco de que em algumas décadas, ter prédios fantasmas, sem alunos para preenchê-los. Essa nova realidade deve embasar as políticas públicas futuras nas suas mais diversas áreas. Vai aqui também um alerta para o desenvolvimento urbano da cidade e os muitos empreendimentos residenciais que estão em andamento ou a serem aprovados pela prefeitura municipal, pois a tendência de baixo crescimento ao que tudo indica, veio para ficar, a não ser que algo extraordinário aconteça. Para o bem ou para o mal, todos devem se atinar para esta nova situação. Se por um lado frustra aqueles que acham que a cidade deva crescer a qualquer custo, há os que acreditam que um crescimento mais ordenado, mais sustentável, tem seus efeitos positivos no tocante à educação, saúde, moradias, lazer, distribuição de renda aos munícipes. Fazer o melhor com pouco, passa a ser uma nova regra para os dirigentes municipais, que devem cada vez mais pensar na questão da educação dos munícipes, em como qualificar melhor a mão de obra local, para tirar o melhor proveito de uma cidade pequena, que, se bem administrada, pode elevar o padrão de vida de seus moradores.
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