Reinaldo Ricchi Jr.
O vasto universo da transformação digital exige que os profissionais interessados adquiram constantemente novos conhecimentos e habilidades. A clara compreensão das estratégias por trás das empresas chamadas de gigantes da tecnologia depende diretamente dos investimentos realizados em novos conhecimentos. A transformação digital foi responsável por uma completa revolução em todas as dimensões da vida humana, e de maneira muito especial, na educação [1].
O mercado global de educação tecnológica, que está intimamente conectado ao contexto da transformação digital, atingirá cerca de 400 bilhões de dólares até 2025. Esse número sugere que veremos extraordinárias revoluções no processo de ensino e aprendizagem, que utilizará cada vez mais recursos tecnológicos, expandindo as possibilidades criativas e atraindo grandes investimentos [1]. Aliás, a possibilidade de atrair grandes investimentos a partir da implementação de projetos inovadores precisa despertar a atenção dos gestores públicos, em todos os níveis.
A maior vantagem da transformação digital é que ela pode ser aplicada em qualquer região do mundo, com resultados muito positivos. Para a realidade de um pequeno município com baixo crescimento populacional, por exemplo, a transformação digital pode exercer um impacto ainda maior, se a adequada estrutura for implementada, pois é possível qualificar a mão de obra local com os melhores conteúdos online, produzidos em qualquer lugar do mundo.
É preciso ter a visão de que a digitalização do trabalho envolve, também, a digitalização da consciência humana. Todos nós estamos cada vez mais envolvidos com o fluxo praticamente infinito de informações dos nossos smartphones, e esse inevitável envolvimento pode ser canalizado para projetos de qualificação profissional.
O WhatsApp, por exemplo, possui um poder extraordinário, e pouco comentado, de conscientização, pois seus dados conseguem impactar diretamente e de maneira instantânea o subconsciente de todos os seus usuários. Usar esse poder para a conscientização em massa da população e de seus governantes pode ser uma das estratégias mais poderosas do Século 21.
Referência