Alguns remédios estão em falta na prefeitura

Na última semana, chegou à Gazeta de Vargem Grande a informação de que a Rede Municipal de Saúde está com falta de alguns medicamentos, como loratadina, alopurinol e dipirona em comprimido. O jornal contatou a Prefeitura Municipal para saber sobre o caso e a informação foi confirmada.
A Prefeitura Municipal pontuou que considerando o total da lista de 180 medicamentos, apenas alguns itens estão em falta, fato recorrente dos demais municípios da região também. “Lembramos que existem alternativas de outros tipos de medicamentos que podem suprir a ausência momentânea de algum item”, disse.
Conforme o explicado, a falta de remédios na Rede Municipal de Saúde, na grande maioria dos casos se dá pela dificuldade encontrada por parte das empresas vencedoras do processo licitatório em cumprir com os prazos de entrega estipulados na contratação. “Elas alegam vários fatores que interferem na manutenção de seus estoques tais como: o fato delas serem distribuidoras e por isso não deterem o controle da produção dos medicamentos, à indisponibilidade do medicamento no laboratório fabricante por falta de matéria prima ou até mesmo pela época do ano como o recesso de fim de ano que acontece com os grandes laboratórios farmacêuticos, a inviabilidade da empresa em manter um grande estoque ,na medida em que o prazo de validade dos produtos obriga a mesma a renová-los, pois os órgãos exigem prazo de validade mínimo a ser entregue, por vezes recusando os de validade curta e até dificuldades relacionados ao acondicionamento e embalagens dos mesmos”, ressaltou.
Ao jornal, a prefeitura enviou uma lista dos remédios que estão faltando. São eles: acebrofilina adulto (xarope), ácido fólico 5mg (comprimido e gotas), ambroxol pediátrico (xarope), amiodarona 200mg (comprimido), amitriptilina 25mg (comprimido), anlodipino 5mg (comprimido), bromoprida (gotas e comprimido), carbonato de cálcio + vitamina D (comprimido), hidroclorotiazida 25mg (comprimido), levotiroxina 25 mg (comprimido), naltrexona 50mg (comprimido), norfloxacino 400mg (comprimido), prednisona 20mg (comprimido), sais para reidratação oral, salbutamol xarope e sulfato ferroso (gotas).
De acordo com o informado, a compra desses medicamentos já foi feita. “As compras já foram realizadas para evitar a ruptura do estoque na época correta, porém como citado acima, as empresas não estão conseguindo cumprir com o fornecimento dos medicamentos no devido prazo. A previsão de normalizar os estoques dos medicamentos em atraso de acordo com as alegações das mesmas é de no máximo até o final deste mês”, explicou.
A prefeitura pontuou que o município tem agido de acordo com o que é estabelecido por lei, ou seja, notificando-as quando em atraso e, se for o caso, multando-as e até aplicando penalidades mais severas, como a impossibilidade de participar de outros certames por não cumprimento do contrato. “O município é destaque no TCE por aplicação de multas em empresas por descumprimento de contratos”, disse.
“Vale destacar que nossa Remume é ampla e variada e que nela há outras opções de terapêutica para a mesma patologia, dando alternativa para o profissional prescritor assistir um número maior de pacientes com qualidade. Também é importante enfatizar a existência do Programa Farmácia Popular em nosso país que visa aumentar o acesso de medicamentos a população e que pode ser uma outra ferramenta a ser utilizada pelos pacientes quando a falta dos mesmos se dá nos casos de hipertensão, diabetes, asma, dislipidemia, dentre outras doenças”, finalizou.

Foto: Imagem Ilustrativa

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