Quem passa pela Praça Cap. João Pinto Fontão, a Praça da Matriz, há de notar uma unidade móvel do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-SENAI, estacionada em frente à Igreja Matriz, onde se pode ler “Escola Móvel de Panificação e Confeitaria”. A unidade vai ficar em Vargem até junho, com cada módulo de ensino durando em torno de 15 dias, alguns, porém, com mais tempo de aprendizado.
A coordenadora do PAT, Kátia Regina, afirmou à reportagem do jornal que se trata de mais um curso que o departamento de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho trouxe para o município visando qualificar a mão de obra dos trabalhadores vargengrandenses. “É uma parceria entre o SENAI e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas-Sebrae, que procura além de ensinar as aulas práticas de fabricação de pizzas, salgados, confeitaria, docinhos para festas, pães e salgados fitness através do SENAI, também proporcionar aos alunos, noções de empreendedorismo pelo Sebrae”, explicou.
Ela disse que há uma nova tendência no mercado de mão de obra, que é o empreendedorismo, hoje crescendo mais que o trabalho informal. “Verificamos que há uma vontade maior de empreender entre as pessoas, que querem ser donas do seu próprio negócio”, falou.
Explicou que a prefeitura municipal, através do departamento de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, vem trazendo capacitações gratuitas em todas as áreas e com horários alternados, utilizando o Sebrae que tem toda uma linha de programas voltada para o empreendedorismo e o SENAI, cuja capacitação dos trabalhadores é para a indústria, como cursos de auxiliar de mecânico, mecânico de manutenção, metrologia, solda, dentre outros.
Também citou os cursos realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial-Senac que já foram realizados na cidade, como assistente de RH, Cuidador de Idosos, Almoxarife, e que no momento está com inscrições abertas para o curso de garçom.
Ainda conversando sobre o desemprego e as especializações, a coordenadora do PAT disse que nas redes sociais existem muitas críticas com relação à geração de empregos na cidade, mas que na hora em que o poder municipal traz os cursos, há dificuldade em preencher todas as vagas.
Uma das causas levantadas por ela, pode ser porque a maioria dos cursos exige o ensino fundamental completo, e muitos desempregados não o tem. Também falou sobre a falta de interesse dos jovens em se qualificarem, que não estariam muito preocupados com essa alternativa.
Mas, para Kátia Regina agora é a era do conhecimento. “O mundo mudou e hoje temos de nos especializarmos e as oportunidades existem”, disse a coordenadora.