Homicídios podem ter sido por motivo torpe

Corpo de Alex foi carbonizado

Pena pode variar de 12 a 30 anos se houver qualificadoras

Na entrevista que concedeu ao jornal Gazeta de Vargem Grande na segunda-feira, dia 10 de junho, o delegado titular da Polícia Civil de Vargem Grande do Sul Antônio Carlos Pereira Júnior disse que as duas mortes ocorridas recentemente no município podem ter sido ocasionadas por motivos insignificantes.
Embora a polícia ainda não tenha fechado as duas investigações, tudo leva a crer que o assassinato do morador de rua Alex Gregório de 35 anos de idade, solteiro, cujo corpo carbonizado foi encontrado na estrada de São Sebastião da Grama no dia 1º de junho, tenha sido por motivo sem importância relevante. Ele teria sido assassinado por ter furtado alguns objetos da casa de um dos acusados.
Já o homicídio do jovem Keven Eduardo Rodrigues, 21 anos, morador do bairro Santa Marta, cujo corpo foi encontrado no dia 9 de junho, no Jd. Santa Marta, a polícia está apurando que a consequência do seu assassinato teria iniciado de uma briga em um bar próximo ao local onde ele morava, podendo ser considerado um ato banal alguém perder a vida por uma discussão.
Homicídio é considerado torpe quando alguém tira a vida de outro por motivo insignificante, banal ou sem importância relevante. Pode ser uma simples discussão, uma briga de trânsito por motivos triviais ou qualquer situação em que a vida seja tirada por um motivo sem sentido ou desproporcional à gravidade do ato.
A pena dos envolvidos nos dois assassinatos pode aumentar, se for provado que o homicídio de ambas as vítimas foi qualificado, quando inclui tortura, emprego de meio cruel, motivo torpe, dentre outros. No caso em que haja ocultação de cadáver, como foi o do morador de rua, a pena pode aumentar ainda mais para os autores do crime.
O homicídio é um crime contra a vida tipificado no artigo 121 do Código Penal; sendo que a pena para o homicídio varia de 6 a 20 anos de reclusão, podendo ser aumentada para 12 a 30 anos se houver qualificadoras. (https://www.galvaoesilva.com/homicidio/).

Autores já foram identificados
A rápida ação da Polícia Civil desvendou os autores dos crimes. No caso do morador de rua Alex Gregório, o delegado Antônio Carlos disse que o homicídio aconteceu no sábado e na quarta-feira a polícia já tinha dois presos e praticamente elucidado o crime. Na sexta-feira houve a prisão de mais um envolvido.
Explicou que o morador veio a óbito devido às agressões violentas sofridas, mas que não houve mutilações no corpo da vítima, como muitos comentários que estão sendo falados na cidade. Porém, o médico legista teria confirmado que Alex Gregório foi queimado ainda com vida, pois havia fuligem de fumaça nos seus pulmões, sinal de que as inalou antes de morrer.
Segundo o delegado, a polícia chegou ao local do crime através de uma informação privilegiada. O cadáver do morador foi encontrado na manhã do sábado do dia 1º, ocultado debaixo de uma pedra, na localidade conhecida como Cachoeira da Fartura, na estrada da Grama.
Além dos nomes de Carlos Rafael e Leonardo, também conhecido como Leo, proprietários da Oficina Mecânica São Rafael, localizada na Rua Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade, altura do nº 380- Centro, outra pessoa de nome Ryan também foi presa acusada de participação no homicídio do morador de rua.

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