Empresário é o principal suspeito de matar Maxuel

Maxuel Henrique da Silva, 38 anos, foi morto na segunda, dia 15

O empresário Carlos Eduardo Toquini, 44 anos, é o principal suspeito de ter matado Maxuel Henrique da Silva, 38 anos, assassinado na noite desta segunda-feira, dia 15 de julho, por volta das 21h30, nas proximidades da Rua Aparecido Cossi, no Jd. Dolores.

O jornal apurou que o empresário constituiu advogado para sua defesa e já entregou a arma do crime à polícia civil, que também apreendeu o veículo de sua propriedade utilizado na noite em que Maxuel foi baleado. A reportagem da Gazeta de Vargem Grande entrevistou um advogado a respeito da não prisão de Carlos Eduardo, mesmo a polícia já tendo desvendado o crime e chegado ao autor do mesmo.

Segundo o advogado consultado pelo jornal, que pediu para não ser citado na matéria, como não houve flagrante do assassinato, o suspeito não pode ser preso pelo delegado de Polícia, a quem cabe dirigir as investigações para solucionar o crime. O presente caso está sob a responsabilidade do delegado titular Antônio Carlos Pereira Júnior e sua equipe.

O advogado explicou que nestes casos, geralmente o delegado solicita a prisão temporária ao juiz da Comarca, cabendo ao mesmo decretar a prisão do suspeito ou não. Caso o juiz acate a solicitação da autoridade policial, o acusado pelo crime pode ficar detido por 30 dias, podendo ainda a autoridade policial pedir sua prisão preventiva por mais tempo, se for o caso. O jornal não foi informado se o delegado pediu ou não a prisão preventiva do empresário.

Depois, o autor do crime de homicídio será julgado por júri popular, tendo a Promotoria Pública na acusação, seu advogado na defesa e a pena será dada pelo juiz responsável pelo caso, caso o júri chegue à conclusão que o mesmo é culpado.

Maxuel era morador do bairro Jd. Dolores e teria sido morto com um tiro que o acertou no peito e outro nas costas, quando andava pela Rua Aparecido Cossi. Ao todo, o autor do homicídio teria disparado cerca de sete tiros contra a pessoa de Maxuel, que não teria tido como se defender, segundo apuração da polícia civil.

Maxuel morreu no local. O delegado de plantão na ocasião, Fabiano Antunes de Almeida participou das ocorrências. Também estiveram presentes a Polícia Militar e o Instituto de Criminalística de São João da Boa Vista, que fez perícias no local do crime.

A Gazeta de Vargem Grande entrevistou o delegado Antônio Carlos ontem, terça-feira, quando ele estava saindo em diligência para apurar a causa e quem foi o autor do homicídio. Segundo o delegado, Maxuel tinha várias passagens pela Polícia por furtos realizados na cidade. Foi preso várias vezes, sendo que somente em uma semana teria sido preso duas vezes por furto. Também, segundo apurou o jornal, era usuário de drogas.

Os muitos furtos efetuados por Maxuel em várias propriedades dos bairros localizados acima do asfalto, podem ter sido a causa do seu assassinato, segundo trabalhou as investigações dos policiais civis comandados pelo delegado Antônio Carlos. Eles tiveram acesso a um vídeo onde apareceria o veículo usado no crime, uma caminhonete Hilux branca, onde puderam constatar o ano aproximado do veículo e seus detalhes, o que orientou na busca do suspeito.

O jornal apurou também que Maxuel teria entrado por diversas vezes e furtado objetos na propriedade do empresário, uma oficina mecânica localizada do outro lado do asfalto, próxima ao Jd. Dolores, e que embora tivesse usado de todos os recursos para evitar os furtos praticados por Maxuel, ele continuava a praticá-los, o que pode ter levado o empresário a “perder a cabeça” e ter atirado na vítima.

O novo homicídio voltou a chocar a cidade. Recentemente, ocorreram dois outros homicídios no município, um em que foi assassinado o morador de rua Alex Gregório e o outro foi o assassinato de Keven Eduardo Rodrigues no Jd. Santa Marta.  Todos os crimes foram desvendados pela polícia civil local e os autores presos.

 

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