Moto de estilo retrô chamou a atenção de Michel

Michel Camillo com sua Triumph Thruxton 900

Uma icônica moto britânica chamou a atenção de Michel Camillo, de 34 anos, proprietário da Prime Estúdio Automotivo, localizada na Av. Ivo Rodrigues, nº 375, empresa que é uma extensão de sua paixão pelos veículos. Tratava-se de uma Triumph Thruxton 900.
Conforme o jornal apurou no site da Motonline, “A Triumph Thruxton 900 se espelha no visual do passado como uma réplica moderna das “Café Racers”, famosas nos anos de 1950 e 1960. O modelo tem todas as qualidades de uma moto dessas, mas com a vantagem de ser “preparada” na fábrica. O motor da Bonneville T100 equipa essa máquina, com toda a tecnologia atual, sem deixar de lado a tradição. Complementando o conjunto, os dois cilindros em linha têm escapamentos cromados, de soldas circulares saindo pelos dois lados da roda, o banco rabeta, a pequena carenagem circundando o farol e o guidão mais baixo”.
Michel sempre gostou de motos, desde pequeno. Para ele, a moto com sua ligação com a estrada, o vento, a proximidade com o asfalto, dá uma sensação de liberdade muito grande. “É um casamento perfeito reunir todas estas sensações num momento único”, sentencia.
No seu trabalho, a estética automotiva ligada à preservação do veículo, que exige um cuidado maior, diferente de uma ‘simples lavada’, tem um elo com a moto de origem britânica que ele adquiriu.
Sua primeira moto foi uma Honda Bis, que usava para o trabalho, prestando serviços a domicílio, onde foi se aprimorando desde o início há cerca de 15 anos, até montar seu estúdio.
A paixão por uma moto diferenciada começou quando ele manteve contato com uma Harley Davidson de um cliente, a qual passou a cuidar e poder andar na mesma quando era necessário. Isso aconteceu há dez anos e de lá para cá, foi tendo como objetivo comprar uma moto que se adequasse ao seu estilo, “Racer”.

Triumph Thruxton 900 fica exposta na Prime Estúdio

Para Michel, a moto é usada geralmente para passeio com amigos

Segundo o site ‘Retornar’, os “Café Racers”, também conhecidos como “Rockers” ou “Ton-Up Boys”, tiveram seu início na Inglaterra pós-guerra, especificamente nas décadas de 1950 e 1960. Essas motocicletas eram uma expressão de rebeldia e estilo de vida rápido, enraizado na cultura do rock ‘n roll da época. Os jovens motoqueiros britânicos se reuniam em Transport Cafés para socializar, ouvir música rock e, é claro, correr em suas motos.
O termo “Café Racer” tem suas raízes na subcultura Rocker ou Ton-Up Boy, que usava as motos para passeios rápidos entre cafés populares. O objetivo era “correr até o café” (ton-up) e voltar rapidamente. O termo também se popularizou no Brasil, com muitos adeptos.
Hoje, os “Café Racers” não se limitam mais a motos britânicas. Eles podem ser aplicados a quase todas as marcas e modelos de motocicletas. As motos Café Racer modernas muitas vezes priorizam o design e a estética em vez de melhorias de desempenho, embora ainda mantenham a aparência icônica.
A oportunidade de comprar uma moto estilo retrô surgiu para Michel quando um cliente disponibilizou para venda uma Triumph Thruxton 900. “Quando a vi, foi amor à primeira vista”, afirmou. Explicou que é uma moto que foi muito usada pelo exército britânico nas duas guerras mundiais e que teve muita aceitação além do uso militar, caindo no gosto dos motociclistas ingleses e que voltou a ser fabricada para uso comercial.
“São poucos os modelos existentes como a minha, sendo que esta versão de passeio é uma das poucas que tenho conhecimento na nossa região”, disse. As outras versões seriam mais para uso de velocidade. Hoje a Triumph tem várias concessionárias no Brasil.
A bonita moto é usada geralmente aos domingos por Michel, quando de manhã procura dar um passeio, sai para tomar um café, um passeio com os amigos, mas na maior parte do tempo ela torna-se um objeto de decoração no espaço de café existente no estúdio.
Disse que acima de tudo, quando a usa, preza pela segurança, não corre. “Temos de sair com a consciência que termos de voltar. Moto não significa só alta velocidade, para mim, é muito mais curtir o prazer da moto, escutar o barulho do motor, as muitas sensações que ela nos proporciona numa velocidade de cruzeiro, sem falar das novas amizades que vão surgindo”, comentou.

Fotos: Reportagem

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