AFA completa dois anos e projetos de idealizador seguem sem retorno da prefeitura

O professor, idealizador e representante da AFA junto aos atletas

A Associação Futuro Atleta (AFA), como é popularmente conhecida, ou Escolinha Esportiva Huber Braz Cossi, como foi registrada, completou seus dois anos de fundação. O idealizador e representante da AFA, o professor e fisioterapeuta Felipe Carossi, apresentou à Prefeitura Municipal dois projetos voltados para o esporte há mais de 1 ano e segue sem resposta.
A AFA foi fundada com o objetivo de dar aulas de futsal às crianças a partir de 7 anos até os 18 anos, gratuitamente e voluntariamente pelo professor, com o objetivo também de alto rendimento e proposta de disputar campeonatos regionais nas categorias de base, o que a AFA, segundo Felipe, se destacou nos seus dois primeiros anos.
À Gazeta de Vargem Grande, ele pontuou que foram alguns destaques individuais, com atletas indo para base de clubes profissionais, como o Pulo Campinas e também destaques coletivos, com títulos da Liga Riopardense de Futsal, Liga Ferreirense de Futsal e Liga Sanjoanense de Futsal, em diversas categorias, o que eleva o nome dos atletas, da escolinha e também da cidade.
Felipe ressaltou ao jornal que, apesar de este ano o prefeito Amarildo Duzi Moraes (MDB) ter dado retorno positivo sobre a questão de transporte para a equipe vargengrandense, durante os jogos que os mesmos disputam em outras cidades, ainda existe casos de negatividade sobre o transporte e também sobre projetos da escolinha.
Felipe contou que em maio de 2023 protocolou dois projetos na Prefeitura Municipal, encaminhados para o prefeito e também para o diretor do Departamento de Esportes e Lazer, Luis Carlos Garcia, e que em um ano não obteve nenhuma resposta, nem positiva e nem negativa.
Conforme informou, um dos projetos seria aula de futsal para crianças com Síndrome de Down. “A ideia era fazer um levantamento junto com a prefeitura nas entidades que atendem crianças com Síndrome de Down e oferecer aulas de iniciação de futsal para elas como forma de inclusão social, uma vez que a cidade não tem muita opção para o público PCD”, disse.
Ele pontuou que o Brasil é um dos principais times de futsal nesta modalidade, o que, segundo Felipe, seria mais uma motivação para as crianças.
O idealizador da AFA informou que o outro projeto foi a realização de um campeonato de inverno regional. “Nele, a princípio a prefeitura apenas autorizaria a competição, emprestaria a quadra do CEE José Cortez e daria a premiação, mas era uma ideia para ser conversada também”, disse.
“Toda a competição seria realizada pela AFA, sendo convidada equipes da cidade e equipes da região para competição, e terceirizaria a arbitragem com alguma liga que tenha equipe de arbitragem. Também sem resposta. A última competição de futsal que teve foi apenas em 2018, depois disso a prefeitura não realizou nenhuma outra competição”, lamentou.

Outros projetos
Ao jornal, Felipe contou que no início deste ano apresentou um projeto de parceria com o Departamento de Esportes e Lazer para a disputa da Liga Paulista de Futsal, juntamente com o Dr. Hugo Cossi, que intermediou a reunião com o prefeito Amarildo.
“A ideia seria unir as equipes para a competição e a escolinha já tinha alguns patrocínios para arcar com os custos, necessitando do transporte, mas também não recebi retorno”, comentou.
Ele pontuou que irá retomar o projeto da Liga Paulista de Futsal, que já conta com alguns parceiros para custear as despesas. “Irei realizar algumas seletivas de atletas para montar as equipes para a disputa da Liga Paulista de Futsal de 2025. Como preparação, já estou em conversas com a equipe de São Bernardo do Campo para a realização de um amistoso. Caso a prefeitura não acene positivo para uma futura parceria, poderei conversar com outras cidades para uma possível parceria”, finalizou.

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