Lucas Henrique Tapi

Lucas Henrique Tapi está para completar 18 anos em novembro próximo e na entrevista que concedeu ao jornal para falar da participação dos jovens na Romaria dos Cavaleiros de Sant’ Ana, deixou claro que tem uma paixão muito grande por cavalos e muares desde pequeno e também o respeito pela Padroeira da cidade, a Senhora Sant’ Ana.
“Sempre tive esta paixão, mas também fui influenciado por amigos e familiares e pelo meu pai Luciano Tapi, que é membro da comissão organizadora”, comentou.


Disse que é muito prazeroso participar do domingo de Romaria, ter a satisfação de estar com os parceiros e amigos, prezando sempre o respeito com o próximo e não esquecendo que é um dia religioso. “Acho que os pontos principais da Romaria, são a fé na Senhora Sant’ Ana, a união dos cavaleiros e os cuidados com os animais. Penso que não deveria haver consumo de bebida alcoólica durante o trajeto”, ponderou o jovem.
Ao ser indagado como ele via o interesse dos jovens sobre a Romaria dos Cavaleiros de Sant’ Ana, afirmou que hoje muitos jovens esperam ansiosamente por este dia para desfilar, preparando seus animais. Argumentou que também há aqueles que acompanham alguém mais velho, que leva essa tradição e quer passá-la para a próxima geração. “Mas alguns jovens infelizmente acabam se esquecendo da parte religiosa”, falou.


Prestes a completar a maior idade, Lucas trabalha e estuda e aos finais de semana, vai para o sítio mexer com os cavalos. Sobre seu gosto musical, afirmou ser fã de música sertaneja. Comentou que seus tios e primos estão envolvidos com a Romaria há bastante tempo e lembrou que seu pai também é membro da Comissão Organizadora da festa e que seu círculo de amizade inclui muitos amigos que gostam dessa tradição, que têm esse mesmo gosto.
Sobre o significado da Romaria dos Cavaleiros de Sant’ Ana que acontece neste domingo, afirmou que para ele é um dia muito especial. “Vou à cavalgada sempre prezando o verdadeiro significado da Romaria dos Cavaleiros de Sant’Ana, faço todo trajeto com muito respeito”, falou o jovem.


Ao comentar sobre o trato com os animais, argumentou: “Acho que como tratamos o animal no dia a dia é o mais importante, para que seja criada a confiança e conexão com o seu dono, e com isso tudo envolve a cavalgada mais tranquila, mais organizada”.
Com referência à festa que vai acontecer no domingo, salientou ter certeza de que este ano será como os outros, ainda melhor, tanto em termos de organização quanto de participação dos romeiros, prezando a educação com os animais, com o próximo e com quem está assistindo também.

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