A Gazeta de Vargem Grande procurou a Prefeitura Municipal para saber se os casos de Covid-19 têm aumentado na cidade. De acordo com informações do departamento responsável, os casos de Covid-19 em Vargem felizmente não estão subindo.
A prefeitura informou que, em 2024, até o mês de setembro foram registrados 321 casos positivos. Segundo o explicado, no mês de outubro não houve nenhum caso da doença.
Questionada, a prefeitura comentou que o último óbito por Covid-19 foi em 17 de março de 2024, se tratando de uma mulher de 54 anos com algumas comorbidades e exame positivo para Covid-19.
Mesmo que os casos não estejam subindo, a prefeitura pontuou que é importante que a população fique sempre atenta aos sintomas gripais, como tosse, febre, dor de garganta, coriza, dor no corpo, perda de olfato (em alguns casos), dor abdominal, fadiga, dor de cabeça, calafrios, entre outros.
“Por isso, se notar qualquer sinal ou sintoma compatível com a doença, procure imediatamente atendimento em uma unidade de saúde e siga as orientações do profissional de saúde. O atendimento correto e oportuno pode salvar vidas”, disse.
A prefeitura também ressaltou que é importante manter a vacinação em dia. “A vacina é a melhor forma de prevenção e a principal medida contra as formas graves da Covid-19. Ela é disponível gratuitamente nas unidades de saúde, procure a unidade básica de saúde mais próxima de você”, finalizou.
Com sintomas de gripe, exames diminuíram
Segundo apurou a Gazeta de Vargem Grande, os casos de Covid-19 realmente diminuíram bastante na cidade e as pessoas não têm feito mais exame, uma vez que com as doses da vacina, os sintomas da doença são mais fracos, se assemelhando à uma gripe forte. Conforme o jornal pôde verificar, há muitos casos de influenza nesta época do ano, porém, os pacientes que passam pelo Hospital ou PPA e estão com sintomas mais fortes fazem os exames solicitados pelos médicos.
Sobre os casos positivos serem notificados à Vigilância Epidemiológica pelos laboratórios, a Gazeta constatou que isso continua por se tratar de uma doença de notificação compulsória, ou seja, uma doença que se propaga muito rapidamente e pode causar uma epidemia. A epidemia, segundo o informado, atinge não só algumas pessoas, mas pode atingir rapidamente uma população inteira. No caso da Covid-19, a doença atingiu e se alastrou pelo mundo inteiro, se tratando de uma pandemia.
É através dessa notificação, segundo verificou o jornal, que a Vigilância Epidemiológica saberá como tratar e se há risco de uma nova epidemia. Sem notificação, a Vigilância não consegue acompanhar os casos, principalmente com relação à Covid-19, que é um vírus mutante e existem várias cepas. Após a Vigilância Epidemiológica ser notificada, os dados são informados ao Governo Federal.
Mudanças
Embora o jornal tenha apurado que não há nenhuma nova exigência com relação a doença, no início do inverno, quando vários casos foram registrados na cidade, foi pedido que as pessoas usassem máscaras em repartição pública. A medida, contudo, não foi aderida pela população.
Outra mudança significativa foi com relação à quarentena quando o paciente testa positivo. No início, eram 15 dias de afastamento, depois mudou para 10 e agora são 5 dias.
Se o paciente for confirmado com Covid-19 através de exame laboratorial, o médico pede para se afastar apenas durante cindo dias. Hoje em dia, o protocolo seguido é que a partir do sétimo dia de sintomas, se a pessoa não tiver febre, pode retornar à rotina.