Por Marília Budri, nutricionista
Dia 19 de maio é o dia mundial das doenças inflamatórias intestinais. Você sabe quais são estas doenças? É a doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, sendo assim algumas associações de saúde deram início a campanha do maio roxo para a conscientização da população sobre esse assunto muito importante.
A doença de Crohn é uma inflamação que pode afetar qualquer parte do sistema digestório desde a boca até o ânus, geralmente faz com que a pessoa tenha alguns sintomas como a diminuição do apetite, perda de peso, dores nas regiões afetadas, sangue nas fezes, anemia, entre outros. Já a Retocolite Ulcerativa, é uma inflamação que afeta as camadas do cólon no intestino grosso onde também ocorre a diminuição do apetite, fezes com sangue, dor abdominal, diarreia recorrente, anemia e até feridas no intestino.
Por isso é muito importante ficar atento ao seu corpo, quando houver sinais e sintomas diferentes procure um médico para diagnosticar, e um nutricionista para adequar sua alimentação, o acompanhamento nutricional é fundamental para a diminuição dos sintomas, tratamento e prevenção.
Uma alimentação saudável é essencial nesses casos, pois alguns alimentos pioram os sintomas, esses alimentos são: os processados e industrializados, carboidratos refinados, gorduras trans, cafeína, pimenta, açúcares e bebidas alcoólicas. Essa inflamação constante no intestino prejudica a absorção de nutrientes.
Algumas dicas são interessantes como, fracionar as refeições, aumentar o consumo de alimentos frescos, naturais e antioxidantes como, a cúrcuma, aveia, frutas cítricas, vegetais, etc. E manter uma boa hidratação ingerindo bastante água ao longo do dia.
Importante verificar em que fase da doença a pessoa se encontra, pois existe a fase de remição e a fase ativa, como também, analisar os sintomas citados anteriormente, isso faz toda a diferença na hora de elaborar uma estratégia nutricional para cada indivíduo.
É valido lembrar que não é só o alimento que interfere na doença, mas também fatores emocionais, estresse e o estilo de vida.
O ponto chave para a alimentação é investigar a tolerância de aceitação e absorção dos alimentos para cada pessoa, pois restrições mais severas podem levar a uma desnutrição.