Novo delegado já atua em Vargem

Desde o dia 1º de agosto, a Delegacia de Polícia de Vargem Grande do Sul conta com um novo delegado: Eduardo Denadai Campos assumiu seu cargo na semana passada. Assim, depois da aposentadoria da delegada Anna Valéria Annunziata Gabricho, ele passa a fazer parte da equipe que conta com o delegado Antônio Carlos Pereira Júnior.

“Vim para somar com o trabalho do Dr. Antônio Carlos, depois da aposentadoria da Dra. Anna Valéria. O objetivo é contribuir com o trabalho da polícia judiciária e fazer um bom trabalho na região, com o plantão regional que tem sede em Vargem e engloba também São Sebastião da Grama e Divinolândia”, disse.

O delegado Eduardo, 50 anos, na verdade já é bastante conhecido dos vargengrandenses. Natural de São João da Boa vista, é casado com Cláudia e tem o filho João Lucas. Mora na cidade desde 1998 e concluiu o curso de direito na Unifeob em 1997. Ele ingressou na Polícia Civil em 1993, como escrivão, justamente na Delegacia de Vargem. Atuou nesta função durante 9 anos, até que foi aprovado no concurso público para delegado.

Em 2002, assumiu o cargo em São Paulo, trabalhando até 2008 em delegacias da zona sul da Capital. “Foi uma experiência muito boa, com muito trabalho”, comentou. Em 2008, foi transferido para a Delegacia de Divinolândia, onde continua trabalhando, acumulando com a função que assumiu em Vargem.

Com 26 anos de serviços à Polícia Civil, o delegado Eduardo comentou que para muitos o trabalho pode parecer rotina, mas que nenhum caso é igual ao outro. “Desvendar o crime é o interessante da profissão. Montar o quebra-cabeça, dar uma resposta à vítima e à sociedade é muito importante”, disse.

Durante todos estes anos, ele comentou que um dos momentos mais marcantes foi em 2006, no episódio conhecido como “Crimes de Maio”, quando no dia 12 de maio daquele ano, véspera do Dia das Mães, presídios de São Paulo passaram a registrar uma série de rebeliões. Naquela madrugada, agentes penitenciários, policiais, viaturas, delegacias de polícia, cadeias e prédios públicos passaram a ser alvo de ataques de uma facção criminosa em todo o estado.

“Trabalhava em São Paulo nessa época e foram dias muito tensos. Estava de folga, em Vargem, no dia dos ataques, mas no domingo tive que voltar para São Paulo para o trabalho. Foram ocorrências muito complexas”, recordou, lembrando da apreensão da família ao saber dos ataques.

Sobre o que espera em sua atuação em Vargem, ele voltou a falar sobre a continuidade das ações realizadas. “O trabalho desenvolvido pelo Dr. Antônio Carlos e a Dra. Anna Valéria é de excelência e vamos tentar manter esse nível”, falou.

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