Faleceu na manhã desta quinta-feira, dia 2 de abril, o monsenhor Décio Ravagnani, que durante muitos anos foi o responsável pela Paróquia de Sant’Ana, em Vargem Grande do Sul. Monsenhor Décio tinha 76 anos e há anos lutava contra uma fibrose pulmonar.
Em outubro do ano passado, quando anunciou o encerramento das suas atividades de sacerdócio, ele concedeu uma entrevista à Gazeta de Vargem Grande, lembrando do período em que atuou na cidade.
Ele foi ordenado padre no dia 6 de junho de 1976, no Santuário Nossa Senhora do Rosário, em Mogi Guaçu. Sua primeira paróquia foi a de Sant’Ana, em Vargem Grande do Sul, onde já atuava como diácono. Ao longo dos 18 anos em Vargem, ele realizou diversas obras, como a reforma da Matriz, construção das paróquias de Santo Antônio, Santa Edwiges, São José, São Francisco, Nossa Senhora das Dores, Santa Rita, Santa Luzia.
Iniciou também a construção da paróquia do São Joaquim, reformou parte do São Benedito e parte da Igreja de Nossa Senhora Aparecida e também formou todas as comunidades da cidade. Ele deixou Vargem em 1994.
Sua última paróquia foi a Nossa Senhora do Rosário, em Hortolândia. Teve passagens também por São João da Boa Vista, Tambaú, Espírito Santo do Pinhal e Ribeirão Preto.
Monsenhor Décio completou 75 anos e pelo Direito Canônico, quando se completa esta idade, torna-se Pároco Emérito. Em virtude de sua saúde, ele se mudou para Peruíbe.
Nascido no dia 12 de março de 1944, na cidade de Mogi Guaçu, o monsenhor Décio era o segundo filho de uma família de 5 irmãos. Era filho de Cyneu Ravagnani e sra. Olga Galhardoni Ravagnani.
Monsenhor Décio estava em Santa Catarina, para onde viajou para celebrar seu aniversário ocorrido no dia 12 de março. Ainda não há informações sobre seu sepultamento.
Luto
O vereador Paulinho da Prefeitura (PSB), presidente da Câmara, determinou o hasteamento da bandeira do município de Vargem Grande do Sul a meio mastro, em sinal de luto. Paulinho, que foi coroinha do monsenhor Décio, lamentou o falecimento do amigo. “Para mim é muito triste. Num dos momentos mais tristes da minha vida, ele foi um grande amigo. É uma perda grande para a Diocese, em especial para Vargem Grande do Sul. Nos 18 anos que ele esteve aqui, ele revolucionou a cidade com a construção de igrejas e paróquias”, recordou.
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