Para Tiago, medidas preventivas ainda vão durar bom tempo

Para Tiago, o trabalho diminuiu e a alimentação segue complicada

O caminhoneiro de Tambaú, Tiago de Almeida Costa, tem 37 anos e percorre as estradas há 18. Ele contou que já viajou por todo o Brasil e que hoje em dia segue nas estradas puxando carga de verdura, e produtos perecíveis para centros de abastecimentos, como Ceasas.
Em sua opinião, a pandemia afetou o trabalho e a alimentação do caminhoneiro. “A pandemia na nossa área afetou um pouco o trabalho, que diminuiu, e afetou a alimentação diária nossa na estrada, pois muitos restaurantes só estão servindo marmitex, então não achamos almoço, janta e café da manhã com facilidade”, disse.
Tiago pontuou ainda que a higienização também está diferente, seguindo as normas do Ministério da Saúde, uma vez que o isolamento não pôde ser feito. “Além de todos os cuidados que agora temos que tomar, como o álcool gel e a máscara, que estão sendo pedidos e necessitados neste momento”, falou.
“Na nossa profissão, o isolamento contra a pandemia não foi possível ser feito, não pudemos parar, porque querendo ou não, a alimentação das pessoas não pode parar”, completou.
Para o motorista, é possível que as regras de higiene sigam por um bom tempo. “Eu acredito que com tudo isso que está acontecendo, as empresas terão que continuar aderindo essas regras mais rigorosas, como o uso de máscara e álcool gel, e também não fazer aglomeração daqui para a frente”, finalizou.

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