Realizado no último dia 19, no Campo do Cruzeirinho, no Jardim Dolores, o 1º Desconecta reuniu a criançada e suas famílias para um dia de muita diversão, mas também com palestras que abordaram temas sérios e pertinentes aos dias atuais. A ação foi realizada pela equipe da Tia Jô e Cia, da missionária Jô Ronqui, que mantém também grupos de apoio em Aguaí, São Sebastião da Grama e São José do Rio Pardo. A missionária também conta com a ajuda de Maria Luzia Cabral, Dulcineia Rodrigues, Elizangela Rezende, Andreia Minhoto e suas famílias.
O Desconecta também contou com o apoio da Igreja Pentecostal de Milagres e a Restitui, de Vargem Grande do Sul e com a participação de muitas igrejas da cidade, além da equipe do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) da Polícia Militar, do Canil da Guarda Civil Municipal, dos atiradores do Tiro de Guerra, da psicóloga Fernanda Benini, da Cleide do Conselho Tutelar e muitas famílias que ajudaram na organização do evento.
A criançada pode se divertir nos infláveis, nas brincadeiras com os monitores voluntários, com pintura de rosto e muitas atividades recreativas, além de saborear pipoca e algodão doce que foram distribuídos.
As famílias e a criançada também puderam participar de momentos de palavras de fé e também de reflexões. Como a palestra sobre depressão e síndrome do pânico, com a psicóloga Fernanda Benini, a de combate à pedofilia e abuso sexual infantil com Ana Lúcia, a de combate às drogas, como o policial militar Cipriano, do Proerd.
Jô agradeceu a todos os voluntários que participaram da ação e as empresas e famílias que doaram brindes para as atividades e os alimentos que serão revertidos a causas sociais.
Projeto
De acordo com a missionária Jô Ronqui, há sete anos ela desenvolve o Projeto Tia Jô, que é interdenominacional, e trabalha com crianças e famílias, com apoio de pessoas de várias igrejas de Vargem e região. Ela comentou a reportagem da Gazeta de Vargem Grande, que já desenvolveu ações em diversos municípios e também em empresas e entidades, mas que ainda não tinha recebido um convite para uma ação como essas em Vargem. Então, sua ideia foi mobilizar ela mesma o evento.
“O trabalho do Tia Rô e Cia leva palavras de fé, amor, esperança”, explicou. “Nos eventos, tratamos de assuntos que muitas vezes os próprios pais não sabem como começar a tratar, como drogas, pedofilia, abuso sexual infantil, violência doméstica”, observou. “O desejo meu é que esses projetos também cheguem em escolas e também tenha mais abertura em Vargem”, observou.
Ela comentou que entre seus objetivos está o resgate de amor entre pai e filhos e alertar sobre os perigos que muitos jovens passam, sem que as famílias percebam, como celulares conectados à Internet o tempo todo. “Muitas vezes os pais, querendo proteger os filhos, o colocam dentro de casa e entregam o celular, que é uma verdadeira arma carregada”, afirmou. “A criança entra no seu quarto e a gente não sabe o que está acontecendo, aí vem a depressão, síndrome do pânico, pensamentos errados e estamos aqui para resgatar a inocência”, observou.
Ela comentou que o projeto busca tratar de temas polêmicos, mas também de resgate de amor. “Queremos fazer em Vargem esse projeto, trazendo para as famílias que tem jeito, tem esperança para as famílias. Baseado no amor. Amor de Deus e resgate do amor de filho para pais, de pais para filhos”, disse.
