Fonte: Estadão Conteúdo
O desempenho do Dia das Mães deste ano deve ser o melhor desde 2013 especialmente por causa da inflação baixa. Tida como o Natal do primeiro semestre pela forte importância nas vendas do varejo, a data deve movimentar R$ 9,4 bilhões em produtos e serviços este ano, uma cifra 4,3% maior em relação às vendas de 2017, segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
O principal fator para sustentação desse aumento real de faturamento é a inflação baixa, destaca o economista-chefe da CNC, Fábio Bentes, responsável pelas projeções. Em 12 meses até abril, os preços de uma cesta de 19 itens, entre produtos e serviços mais consumidos na data, acumulou alta de 1,8%, apontam dados da prévia da inflação oficial, apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE.
“É a inflação mais baixa para essa cesta de produtos e serviços em 18 anos que deve impulsionar as vendas do dia das Mães”, diz o economista. No ano passado, os preços dos produtos e serviços mais consumidos na data tinham subido 4%.
Roupas
Itens de vestuário devem responder pela maior parte do faturamento do Dia das Mães, isto é, por quase 40% do volume de negócios. A expansão das vendas desse segmento deve ser 4,8% ante 2017.
Em seguida estão móveis e eletrodomésticos, com participação de 17% na receita e artigos de uso pessoal e doméstico, com 14%. A expectativa da CNC é que os artigos de uso pessoal e doméstico registrem expansão de 12,7% nas vendas este ano, a maior taxa de crescimento em relação aos demais segmentos na comparação com 2017.
Bentes destaca que, como ocorre desde o ano passado, há uma melhora gradual nas vendas em datas comemorativas e no Dia das Mães deste ano não deve ser diferente.