Grupo Mão Amiga comemorou 26 anos

Cerimônia aconteceu na segunda-feira, dia 27. Foto: Reportagem

Durante cerimônia realizada na última segunda-feira, dia 27, o Grupo Mão Amiga comemorou os 26 anos da entidade. No evento, a atual diretoria do Grupo Mão Amiga para o biênio 2023/2025 assumiu o mandato.
Na ocasião, estiveram presentes membros da diretoria, seus familiares e amigos, colaboradores da entidade, o ex-prefeito José Carlos Rossi (PSD), o presidente da Câmara Guilherme Contini Nicolau (MDB), o vereador Antônio Sérgio da Silva, o Serginho da Farmácia (PSDB), o presidente do PL Eduardo Taú, o presidente do Sindicato Rural Gilson Donizete do Lago e representantes de outras entidades.
Durante o evento, Altierez Otero, um dos assistidos pela entidade, fez uso da palavra e agradeceu a todos os membros da diretoria e colaboradores. Ele falou da importância do Grupo Mão Amiga. “A Mão Amiga, para mim, representa uma segunda chance na vida. E não só pra mim, mas para todos os pacientes que estão aqui”, disse.
A eleição aconteceu no dia 10 de fevereiro e, no dia 17, o mandato da diretoria já teve início. A diretoria atual conta com Gustavo Henrique Bueno, de 19 anos, como presidente, Sandra Picinato como vice-presidente, Guilherme de Andrade como 1º tesoureiro, José Francisco de Oliveira Neto como 2º tesoureiro, Augusto Renesto como 1º secretário e Ellen Picinato como 2º secretário. Fazem parte do Conselho Fiscal, Felipe de Andrade, José Roberto Piconi e Adelino Gimenes. O mandato segue até 17 de fevereiro de 2025.

Próximos planos
À Gazeta de Vargem Grande, Gustavo falou sobre os planos para esse mandato. “Iremos trabalhar no sentido de gerar novas oportunidades para a entidade, visando sempre exponenciar o número de assistidos, como também a melhoria na qualidade dos atendimentos prestados”, disse.
“Durante os próximos dois anos, vamos buscar exercer um mandato que preserve a essência da Mão Amiga, mas nos pautando na construção de uma gestão que inove para o futuro”, completou.
Além disso, ele pontuou que a diretoria estará focada na continuidade do trabalho desenvolvido pela entidade, visando proporcionar o melhor e mais completo atendimento. “Para isso iremos buscar recursos nas mais variadas frentes. No início deste mês estivemos na cidade de Limeira com o deputado federal Miguel Lombardi e mais recentemente com o secretário de Governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab”, informou.
Atualmente, o Grupo Mão Amiga atende cerca de 290 pacientes. Em média, segundo o presidente, são realizados 640 atendimentos por mês, entre fisioterapia, psicologia e oficinas para crianças e adolescentes com assistente social.

Os 26 anos
O presidente Gustavo falou da importância dos 26 anos da entidade. “Particularmente, isso é muito simbólico. Pois, enquanto eu nascia, a Mão Amiga já tinha 6 anos de contribuição para com a sociedade vargengrandense. A entidade atender até hoje, sempre exponenciando e melhorando a qualidade, demonstra o trabalho sério e repleto de amor, carinho e dedicação com os pacientes”, disse.
Há 26 anos, o grupo foi idealizado por Sandra Picinato, José Luís da Silva (já falecido), Padre Carlos Cipollini e mais alguns amigos da comunidade. A idealizadora Sandra, que hoje é a vice-presidente da entidade, contou como o grupo surgiu.
“A entidade teve início em uma casinha ao lado da igreja Santa Terezinha, que o padre emprestou para o grupo trabalhar até ter condições de alugar uma sede própria. Pedimos doação para fazer empréstimo para as pessoas portadoras de deficiência, como cadeira de rodas, muleta, colchão de água. Então o trabalho da Mão Amiga se iniciou primeiramente com doações e o grupo começou a fazer eventos para arrecadar fundos e depois alugamos uma outra casa na Santa Terezinha e naquela casinha foram chegando os profissionais voluntários, a primeira foi a assistente social Sônia Fiorini de Noronha, depois veio a fonoaudióloga e a psicóloga, então essa casinha ficou pequena, não teve como atender ali”, explicou.
O grupo, então alugou uma casa maior na Vila Santana para terem sala de atendimento. “Com os eventos, comprávamos o que precisava, montamos duas salas de atendimento e uma sala de recepção, e começamos a receber os portadores de deficiência. No início, havia seis pacientes e o número foi crescendo. Foram chegando mais pessoas para ajudar e para fazer convênios e a Mão Amiga cresceu de novo, estávamos com 30 pacientes e não tinha mais como ficar naquela casa”, disse.
“Mudamos para o Centro em uma casa bem maior. Fizemos uma sala de fisioterapia e diversas salas e começamos a atender mais pacientes e de 60 passou para 100 pacientes. Nisso, tínhamos uma equipe multidisciplinar, como assistente social, psicóloga, fonoaudióloga e fisioterapeuta para atender os pacientes em recuperação”, pontuou.
A atual sede do Grupo Mão Amiga, na Rua São Jorge, no Jardim São Luís, foi enfim conquistada após doação do terreno pelo padre Cipollini, uma vez que a área pertencia a Igreja Sant’Ana. “Fizemos um grupo para arrecadar fundos para construir a sede, fizemos muita campanha, tivemos muita ajuda. Nessa época, o presidente era o Roberto Fermoselli (já falecido), que se dedicou muito para o grupo, foi presidente várias vezes, trabalhou muito em prol da construção”, comentou.
“Quando falamos da construção, há três pessoas, o Roberto Fermoselli, o José Roberto Piconi e o Luís Antônio Ribeiro Cavalheiro, o Totonho Cavalheiro, que foi homenageado recentemente na inauguração da sala sensorial da entidade com uma placa. Eles batalharam muito, vestiram a camisa, fizeram campanha e terminaram a construção”, completou.
Sandra explicou que no final da obra, a Prefeitura Municipal, sob gestão do ex-prefeito Celso Ribeiro (Podemos), ajudou na finalização do prédio. “Nos mudamos e lá, felizmente, é a sede própria nossa. O prédio é bem espaçoso, os banheiros e as salas são adaptados aos portadores de deficiência para oferecermos um amplo atendimento”, comentou.
A idealizadora pontuou que o Grupo Mão Amiga foi ampliado a fim de que os portadores de deficiência possam chegar e ter todos os atendimentos ali, e não para ficar se deslocando de um lado para o outro um paciente amputado, com AVC. Ali tem tudo, desde o empréstimo dos materiais, cadeiras de roda e atendimentos.

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