Que a sujeira não termine em pizza

Homem encontrou túmulo de sua esposa com excrementos humanos dois dias seguidos

A palavra profanação é um tanto quanto pesada, a depender do contexto em que ela é usada. Trata-se, segundo o dicionário, de “desrespeito ou violação do que é santo, sagrado; violação, sacrilégio, profanidade de um templo ou de um túmulo”.
Quando da realização da matéria envolvendo um cidadão vargengrandense que denunciou o que estava acontecendo no túmulo de sua esposa, no Cemitério da Saudade, que vândalos estavam defecando junto ao túmulo, a redação do jornal poderia ter usado o termo vandalismo para informar a população, os leitores do jornal e as autoridades, sobre o que estava ocorrendo no mais antigo campo santo de Vargem Grande do Sul.
No entanto, ao entrevistar o senhor que fez a denúncia, o tanto que ele tinha trabalhado no dia anterior para lavar e preparar o túmulo de sua esposa para as visitas dos filhos e voltar no dia seguinte e ver que novamente pessoas tinham usado o local para fazer suas necessidades fisiológicas, ao ver o seu semblante de tristeza e revolta com o ocorrido, deu para sentir que a palavra profanação caberia naquela situação.
Também colocar a sua fala no ar, a sua indignação, era necessário para que as pessoas, as autoridades, se sentissem também tocadas como ele se sentiu ao ver o lugar sagrado onde repousa os restos mortais de sua esposa, sendo conspurcado de maneira tão abjeta.
Que o ocorrido não fique só na indignação. Que os odores do que foi feito no Cemitério da Saudade e ainda o são, cheguem dentro também das salas de nossas autoridades, do Executivo e do Legislativo, para que tanto o prefeito como também os vereadores, busquem uma solução.
Que façam uso dos recursos da inteligência e dos meios materiais para evitar que fatos tão constrangedores não voltem a acontecer e que a imprensa local não tenha de noticiar fatos como estes, que chocaram não só os leitores do jornal, como também todos que tiveram acesso à notícia pelos canais de comunicação que o jornal Gazeta de Vargem Grande dispõe aos seus leitores.

1 COMENTÁRIO

  1. Sou de Bauru e visitei o cemitério em abril desse ano para conhecer, não tenho parentes sepultados em vargem. Mas andando no cemitério vi a mesma cena relatada aí e imagino o sofrimento. Eu flagrei também morador de rua usando o cemitério para urinar entre os túmulos e não encontrei ninguém responsável pelo cemitério para avisar

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