Moto-taxistas comentam dificuldades na cidade

Anderson Vitorino

Buracos, desrespeito e falta de sinal de alerta preocupam

Alvo de muitas queixas por parte de condutores e maior parte das vítimas de acidentes de trânsito na cidade e no país, os motociclistas também enfrentam uma série de dificuldades para transitar pelas ruas do município.

Gláucio Santa Maria trabalha há mais de quatro anos no ramo de moto-táxi e moto-frete, fazendo viagens para diversas cidades do Brasil. “Meu serviço é meu ganha-pão, de onde levo o sustento para minha casa de forma honesta. Mas para infelicidade minha, na nossa cidade há muitos moto-táxis que fazem o serviço de forma clandestina, sem pagamento de tributos, assim podendo fazer o trabalho com o preço mais baixo do que o certo e muitos que trabalham registrados em outras empresas e usam da nossa profissão como forma de bico, não se preocupando em cobrar valores abaixo do normal e prejudicando a nós que vivemos deste serviço. Ser moto-táxi ou mesmo moto-frete requer muita coragem, pois dependendo do frete, são percorridos muitos quilômetros e não são todos que encaram da mesma forma, pois sabem que a profissão é perigosa. Principalmente em nossa cidade, onde muitos motoristas não respeitam a gente que está trabalhando de forma honesta”, disse.

“Alguns que fumam e jogam fumaça e até bituca de cigarro pela janela podendo nos acertar, outros que andam mexendo no celular, que viram sem dar seta ou até mesmo dando a seta em cima da hora. Muitos que não respeitam o sinal de pare nas ruas, carros que não param enfileirados nas ruas da cidade, assim prejudicando nossa passagem. Muitos criticam a nossa buzina, mas se esquecem que nosso para choque são nossas pernas. Usamos a buzina para avisar nossa passagem, não para xingar igual muitos pensam,  as vezes usamos para cumprimentar algum conhecido”, observou.

“Ser motoboy é meu orgulho, amo minha profissão e não troco ela por salário nenhum dentro de uma empresa. É perigoso, mas amo incondicionalmente”, comentou Gláucio sobre as dificuldades de ser motociclista.

Luís Antônio Porfirio trabalha como moto-táxi há cerca de três anos e comentou que o trânsito da cidade não é bom para os motociclistas, pois os motoristas não respeitam as motos e que o trânsito precisa mudar.

Trabalhando como moto-taxista há quatro anos, Michel Henrique Pereira também comentou sobre as dificuldades enfrentadas pelos motociclistas. Existem muitos motoristas que não dão seta e também muitos animais soltos nas ruas. Para ele, o pessoal não respeita o sinal e ainda existem muitos buracos nas ruas da cidade. Ele também criticou a má sinalização no trânsito da cidade.

Há cerca de um ano, Anderson Vitorino trabalha como moto-taxista, e ao falar sobre as dificuldades, comentou sobre os buracos, motoristas que não dão seta, não respeitam e vão para cima das motos no trânsito.

Anderson Vitorino
Gláucio Santa Maria
Michel Henrique Pereira

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